A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda-feira cinco suspeitos de pertencer a uma quadrilha que extorquia e ameaçava pessoas por telefone. Segundo a corporação, o grupo atuava dentro de presídios na aplicação de trotes e exigia cerca de R$ 20 mil às vítimas. O crime era cometido em 22 cidades de dez Estados.
De acordo com o delegado-assistente da 13ª DP (Ipanema), Carlos Abreu, as investigações começaram há cerca de quatro meses em função de uma denúncia. Segundo ele, durante 15 dias os policiais acompanharam, por escutas telefônicas, 977 ligações, sendo que 500 telefonemas foram de vítimas do golpe. Além de exigir dinheiro, os suspeitos ameaçavam as vítimas de morte. "São as pessoas internas que ficam fazendo essas ligações a cobrar para as pessoas, extorquindo. Falam de uma forma bem ameaçadora, dizendo que vão dar tiro na espinha e a vítima, de forma atormentada, acaba cedendo aos depósitos", disse.
Abreu orientou que as vítimas do golpe procurarem a polícia caso recebam uma ligação suspeita, seja na situação de falso sequestro ou de um prêmio. "Antes de ceder a qualquer tipo de telefonema suspeito, (a vítima) não (deve) ceder e fazer qualquer depósito antes de procurar a polícia". Segundo o delegado, 20 pessoas foram indiciadas, sendo 15 denunciadas pelo Ministério Público. Ele disse ainda que foram feitos bloqueios de contas bancárias a partir de representação judicial e outros mandados podem ser expedidos ao longo da semana.
Motorista inventou nome de filha para descobrir se era golpe
Pai de uma filha adolescente, o motorista Rogério da Silva Alves, 42 anos, foi vítima recente do golpe ao receber uma ligação a cobrar. Segundo ele, havia uma voz feminina e outra masculina no fundo, com um tom ameaçador. Ao perceber que se tratava de um trote, usou um nome falso para despistar o suposto sequestrador.
"A primeira coisa que me veio à cabeça ao ouvir aquela voz de mulher me chamando, foi de inventar um nome fictício para essa mulher. Inventei e chamei de Maria e a pessoa confirmou. Eu simplesmente mandei ele procurar uma outra coisa para fazer, porque eu não tinha nenhuma filha com o nome de Maria".
De acordo com o delegado-assistente da 13ª DP (Ipanema), Carlos Abreu, as investigações começaram há cerca de quatro meses em função de uma denúncia. Segundo ele, durante 15 dias os policiais acompanharam, por escutas telefônicas, 977 ligações, sendo que 500 telefonemas foram de vítimas do golpe. Além de exigir dinheiro, os suspeitos ameaçavam as vítimas de morte. "São as pessoas internas que ficam fazendo essas ligações a cobrar para as pessoas, extorquindo. Falam de uma forma bem ameaçadora, dizendo que vão dar tiro na espinha e a vítima, de forma atormentada, acaba cedendo aos depósitos", disse.
Abreu orientou que as vítimas do golpe procurarem a polícia caso recebam uma ligação suspeita, seja na situação de falso sequestro ou de um prêmio. "Antes de ceder a qualquer tipo de telefonema suspeito, (a vítima) não (deve) ceder e fazer qualquer depósito antes de procurar a polícia". Segundo o delegado, 20 pessoas foram indiciadas, sendo 15 denunciadas pelo Ministério Público. Ele disse ainda que foram feitos bloqueios de contas bancárias a partir de representação judicial e outros mandados podem ser expedidos ao longo da semana.
Motorista inventou nome de filha para descobrir se era golpe
Pai de uma filha adolescente, o motorista Rogério da Silva Alves, 42 anos, foi vítima recente do golpe ao receber uma ligação a cobrar. Segundo ele, havia uma voz feminina e outra masculina no fundo, com um tom ameaçador. Ao perceber que se tratava de um trote, usou um nome falso para despistar o suposto sequestrador.
"A primeira coisa que me veio à cabeça ao ouvir aquela voz de mulher me chamando, foi de inventar um nome fictício para essa mulher. Inventei e chamei de Maria e a pessoa confirmou. Eu simplesmente mandei ele procurar uma outra coisa para fazer, porque eu não tinha nenhuma filha com o nome de Maria".
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