Na véspera da ocupação para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Rocinha, na Zona Sul do Rio, moradores enfrentam revista em três acessos da favela. Policiais do Batalhão de Choque checam bolsas, carregamentos e telefonemas suspeitos. Eles abordam quem entra e quem sai também em três acessos ao Vidigal e usam também binóculos para identificar movimentos suspeitos.
“Sem placa, sem habilitação, sem capacete, não entra”, ordena o policial do Batalhão de Choque aos funcionários de uma cooperativa de mototáxi na entrada da Estrada da Gávea.
“Estamos aqui para garantir a segurança e tranquilidade, preparar a população para a ocupação”, diz o sargento De Oliveira, que comanda o efetivo no local. “Quem estiver sem habilitação, é orientado para dar para outro condutor. Se não, apreendemos.”
“Está tudo na paz”, diz o dono da cooperativa que atende a comunidade. Valdeci, 34, afirma que o movimento no local é normal. Ao redor, o comércio está aberto e cheio. Na lotérica, há fila. No cabeleireiro, clientes. Nos pontos de lotação, coletivos cheios e filas nos pontos.
“Sobre a UPP? Melhor não falar não”, diz o morador, que está na Rocinha há 15 anos. “A última vez que falaram aqui sobre isso amanheceram na vala”.
Patrulhamento
Segundo De Oliveira, todos os locais na proximidade da estrada estão sendo patrulhados. São oito grupos táticos de ações rápidas, cada um com dois veículos, somente do Batalhão de Choque. “Estamos fazendo revista na entrada e na saída. Coletivo, veículo de passeio, moto”, afirma o sargento De Oliveira, na entrada da Rocinha pela Estrada da Gávea.
Nas entradas, os policiais usam binóculos para ver mais de perto a movimentação. Na Via Ápia, a entrada mais próxima passando pelo camelódromo, onde nem todo o comércio abriu neste sábado, sete homens fazem as revistas desde quarta. Numa delas, a polícia encontrou até um carregamento só de bandeiras do Vasco. As bolsas de mulheres também são verificadas.
“Moleque de azul tá desenrolando no celular. Isso é culhão, rapaz. Ele sabe que a gente vai subir e vai acabar com isso daí”, diz um dos policiais, enquanto o outro procura com os binóculos. “Olha o outro sem camisa ali. Eles estão com medo”, diz outro.
Ali, comerciantes evitam dar entrevista. Segundo o sargento Borges, também do Batalhão de Choque, estão sendo patrulhados o Largo da Macumba, Alto Gávea e Via Ápia, na Rocinha, e as saídas do Vidigal pela Niemeyer com a João Goulart, a Rampa do 14 e o Hotel Vips. “Não teve nenhuma detenção, está tranquilo”, afirma.
Na outra entrada, a impressão também é de aparente normalidade. “A situação está um pouco tensa. Mas o governo prefere avisar para que não haja confronto”, diz De Oliveira.
“Sem placa, sem habilitação, sem capacete, não entra”, ordena o policial do Batalhão de Choque aos funcionários de uma cooperativa de mototáxi na entrada da Estrada da Gávea.
“Estamos aqui para garantir a segurança e tranquilidade, preparar a população para a ocupação”, diz o sargento De Oliveira, que comanda o efetivo no local. “Quem estiver sem habilitação, é orientado para dar para outro condutor. Se não, apreendemos.”
“Está tudo na paz”, diz o dono da cooperativa que atende a comunidade. Valdeci, 34, afirma que o movimento no local é normal. Ao redor, o comércio está aberto e cheio. Na lotérica, há fila. No cabeleireiro, clientes. Nos pontos de lotação, coletivos cheios e filas nos pontos.
“Sobre a UPP? Melhor não falar não”, diz o morador, que está na Rocinha há 15 anos. “A última vez que falaram aqui sobre isso amanheceram na vala”.
Patrulhamento
Segundo De Oliveira, todos os locais na proximidade da estrada estão sendo patrulhados. São oito grupos táticos de ações rápidas, cada um com dois veículos, somente do Batalhão de Choque. “Estamos fazendo revista na entrada e na saída. Coletivo, veículo de passeio, moto”, afirma o sargento De Oliveira, na entrada da Rocinha pela Estrada da Gávea.
Nas entradas, os policiais usam binóculos para ver mais de perto a movimentação. Na Via Ápia, a entrada mais próxima passando pelo camelódromo, onde nem todo o comércio abriu neste sábado, sete homens fazem as revistas desde quarta. Numa delas, a polícia encontrou até um carregamento só de bandeiras do Vasco. As bolsas de mulheres também são verificadas.
“Moleque de azul tá desenrolando no celular. Isso é culhão, rapaz. Ele sabe que a gente vai subir e vai acabar com isso daí”, diz um dos policiais, enquanto o outro procura com os binóculos. “Olha o outro sem camisa ali. Eles estão com medo”, diz outro.
Ali, comerciantes evitam dar entrevista. Segundo o sargento Borges, também do Batalhão de Choque, estão sendo patrulhados o Largo da Macumba, Alto Gávea e Via Ápia, na Rocinha, e as saídas do Vidigal pela Niemeyer com a João Goulart, a Rampa do 14 e o Hotel Vips. “Não teve nenhuma detenção, está tranquilo”, afirma.
Na outra entrada, a impressão também é de aparente normalidade. “A situação está um pouco tensa. Mas o governo prefere avisar para que não haja confronto”, diz De Oliveira.
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