Dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas foram presos, na tarde desta segunda-feira (7), durante um patrulhamento na Favela de Antares, na Zona Oeste do Rio, onde o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva morreu com um tiro no tórax durante a cobertura da operação policial, no domingo (6). As informações foram confirmadas pela assessoria da Polícia Militar.
De acordo com a polícia, com eles foram apreendidas uma moto, uma pistola calibre 40 milímetros e uma mochila com cerca de 400 papelotes de cocaína. Os presos e o material foram levados para a 36ª DP (Santa Cruz), onde o caso foi registrado. A dupla, segundo a polícia, foi autuada por tráfico de drogas.
Patrulhamento reforçado
O patrulhamento na comunidade segue reforçado nesta nesta tarde. Segundo a PM, não houve registro de novos confrontos na favela nesta madrugada. De acordo com o 27º BPM (Santa Cruz), policiais militares dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e do Choque estão na comunidade. Eles contam com o apoio de outras unidades da Zona Oeste.
Diligências na comunidade
Desde a manhã desta segunda-feira (7), a Polícia Civil faz diligências na Favela de Antares em busca do autor do disparo que matou o cinegrafista. Segundo o delegado da Divisão de Homicídio, Felipe Ettore, o disparo que atingiu Gelson foi transfixante, o que significa que a bala não permaneceu no corpo da vítima.
“Todas as investigações estão voltadas para identificar o autor dos disparos. Estamos checando se foi um dos presos, ou um dos mortos. Todas as informações estão sendo checadas. O laudo cadavérico está pronto, e o disparo foi transfixante e por conta disso não temos como fazer a balística”, afirmou Ettore. “Agora diversas diligências estão sendo realizadas”, completou.Ainda nesta segunda, o delegado apresentou na Divisão de Homicídio oito dos nove presos durante a operação. Um dos presos era menor e não foi apresentado. No domingo (7), a operação terminou com nove presos e cinco mortos. Segundo o delegado, entre os presos estão o gerente do tráfico e um suspeito de ser seu braço direito.
De acordo com Ettore, com os suspeitos foram apreendidos um fuzil, duas pistolas, munições, carregadores, além de drogas. Os presos vão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Três deles ainda responderão por porte ilegal de armas.
“As pessoas que são relevantes para a investigação serão ouvidas. As imagens que o cinegrafista fez também são fundamentais”, afirmou Ettore. Segundo o delegado, as imagens feitas por Gelson podem ajudar na identificação do assassino. Velório
O corpo de Gelson Domingos da Silva está sendo velado no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária. O enterro do cinegrafista está previsto para as 14h, no mesmo local.
"Está todo mundo triste. Meu irmão era muito querido", disse o irmão da vítima, Paulo Domingos.
Familiares, amigos e colegas de profissão fizeram uma oração em homenagem a Gelson Domingos durante o velório. O companheiro de trabalho, que acompanhava o cinegrafista na cobertura, lembrou que no domingo Gelson estava mais calado, diferente do que era de costume, e rezava baixinho o tempo todo em que seguiam o comboio da polícia. "Parece que estava pressentindo algo", contou. "Ainda é muito difícil acreditar que isso aconteceu", disse Ernani Alves, bastante emocionado.
De acordo com a polícia, com eles foram apreendidas uma moto, uma pistola calibre 40 milímetros e uma mochila com cerca de 400 papelotes de cocaína. Os presos e o material foram levados para a 36ª DP (Santa Cruz), onde o caso foi registrado. A dupla, segundo a polícia, foi autuada por tráfico de drogas.
Patrulhamento reforçado
O patrulhamento na comunidade segue reforçado nesta nesta tarde. Segundo a PM, não houve registro de novos confrontos na favela nesta madrugada. De acordo com o 27º BPM (Santa Cruz), policiais militares dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e do Choque estão na comunidade. Eles contam com o apoio de outras unidades da Zona Oeste.
Diligências na comunidade
Desde a manhã desta segunda-feira (7), a Polícia Civil faz diligências na Favela de Antares em busca do autor do disparo que matou o cinegrafista. Segundo o delegado da Divisão de Homicídio, Felipe Ettore, o disparo que atingiu Gelson foi transfixante, o que significa que a bala não permaneceu no corpo da vítima.
“Todas as investigações estão voltadas para identificar o autor dos disparos. Estamos checando se foi um dos presos, ou um dos mortos. Todas as informações estão sendo checadas. O laudo cadavérico está pronto, e o disparo foi transfixante e por conta disso não temos como fazer a balística”, afirmou Ettore. “Agora diversas diligências estão sendo realizadas”, completou.Ainda nesta segunda, o delegado apresentou na Divisão de Homicídio oito dos nove presos durante a operação. Um dos presos era menor e não foi apresentado. No domingo (7), a operação terminou com nove presos e cinco mortos. Segundo o delegado, entre os presos estão o gerente do tráfico e um suspeito de ser seu braço direito.
De acordo com Ettore, com os suspeitos foram apreendidos um fuzil, duas pistolas, munições, carregadores, além de drogas. Os presos vão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Três deles ainda responderão por porte ilegal de armas.
“As pessoas que são relevantes para a investigação serão ouvidas. As imagens que o cinegrafista fez também são fundamentais”, afirmou Ettore. Segundo o delegado, as imagens feitas por Gelson podem ajudar na identificação do assassino. Velório
O corpo de Gelson Domingos da Silva está sendo velado no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária. O enterro do cinegrafista está previsto para as 14h, no mesmo local.
"Está todo mundo triste. Meu irmão era muito querido", disse o irmão da vítima, Paulo Domingos.
Familiares, amigos e colegas de profissão fizeram uma oração em homenagem a Gelson Domingos durante o velório. O companheiro de trabalho, que acompanhava o cinegrafista na cobertura, lembrou que no domingo Gelson estava mais calado, diferente do que era de costume, e rezava baixinho o tempo todo em que seguiam o comboio da polícia. "Parece que estava pressentindo algo", contou. "Ainda é muito difícil acreditar que isso aconteceu", disse Ernani Alves, bastante emocionado.
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