quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Morre jovem levado a 5 hospitais do RJ para ser atendido, diz Secretaria (Postado por Erick Oliveira)

O jovem Gabriel Santos de Sales morreu às 5h desta quinta-feira (29), segundo informou a Secretaria municipal de Saúde. Ele estava internado desde o dia 19 no Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio, depois de percorrer cinco hospitais da Baixada Fluminense e do Rio de Janeiro para conseguir atendimento médico.
De acordo com a Secretaria, o corpo do jovem será levado para o Instituto Médico Legal (IML). Na quarta-feira (28), Gabriel já tinha apresentado uma piora no seu quadro de saúde e precisou voltar para o CTI.
Gabriel foi internado depois de cair da laje de casa em Xerém, na Baixada Fluminense. Ao dar entrada no Hospital Salgado Filho, ele foi submetido a uma neurocirurgia e chegou a ficar em coma induzido, segundo informou a Secretaria municipal de Saúde.
Exoneração
No dia 21, a Secretaria estadual de Saúde informou que o diretor do Hospital estadual Getúlio Vargas, Luiz Sérgio Verbecaro, e o chefe de equipe de plantão do Hospital estadual Adão Pereira Nunes, Jocelyn Santos de Oliveira, foram exonerados. A pedido do secretário Sérgio Côrtes, foi aberta uma sindicância para apurar o caso e as informações preliminares indicam divergências de relatos sobre a conduta das equipes das duas unidades estaduais, informou a Secretaria.
A Secretaria informou ainda que a regulação do paciente não foi feita pelo Samu Baixada, como determina o protocolo do Ministério da Saúde para os casos de urgência e emergência.
88 km em sete horasApós sofrer o acidente, Gabriel percorreu 88 km em uma ambulância até conseguir atendimento no Hospital Salgado Filho. De acordo com a mãe de Gabriel, Maria dos Santos Bezerra, o filho chegou a ser atendido no posto de saúde de Xerém. "Ele teve um atendimento bom lá. O médico foi muito bom, mas mandaram ele para Saracuruna, porque disseram que lá não tinha aparelhagem", contou na época a mãe do jovem.

De lá, Gabriel foi levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. O destino seguinte foi o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte da cidade. Após mais uma tentativa frustrada, encaminharam o jovem para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Sem alternativa, o destino foi o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no subúrbio, onde, segundo a família, Gabriel chegou a fazer exames, mas não pôde ficar internado. Já era 23h quando Gabriel chegou ao Hospital Salgado Filho.
Sérgio Côrtes afirmou que o erro foi no primeiro atendimento, no posto de saúde em Xerém. "Na unidade de saúde em que ele está, [o procedimento é] entrar em contato com a central de regulação e solicitar uma vaga para evitar essa peregrinação, essa absurda peregrinação durante 90 quilômetros. Toda a rede de urgência e emergência estava avisada que naquele período de 19 h até as 2 da manhã o tomógrafo [do Hospital Saracuruna] estava em manutenção. Mas tinha ressonância magnética, poderia ter sido feita. Então o grande erro foi a não-solicitação da transferência. Isso fez com que ele peregrinasse, literalmente, por vários hospitais, até que finalmente foi atendido no Hospital estadual Carlos Chagas, onde foi acolhido, foi feita a tomografia, foi feito o diagnóstico do traumatismo craniano e então solicitada a vaga para o Hospital Salgado Filho, quando ele foi finalmente transferido", explicou.

Caxias rebate responsabilidadeApós o problema, a Secretaria de Saúde de Duque de Caxias enviou uma nota sobre o atendimento de Gabriel no posto de saúde em Xerém:

"A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias informa que fez seu papel ao prestar o primeiro atendimento a Gabriel Paulino. Seu estado foi estabilizado na Unidade Pré-Hospitalar de Xerém e encaminhado a unidade referência do município para politraumatizados: o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Não cabia à UPH de Xerém acionar a Central de Regulação de Leitos do Estado. O paciente, após o atendimento preliminar que salvou sua vida, foi encaminhado para o hospital especializado mais próximo, o Adão Pereira Nunes, que pertence ao Estado do Rio de Janeiro e deveria ter acionado a central."

Secretaria de Saúde do RioA Secretaria municipal de Saúde do Rio disse que não consta no sistema de regulação municipal qualquer solicitação de internação para o paciente, que é de fora da cidade do Rio e não conseguiu atendimento.
Sobre a falta de atendimento no Hospital municipal Souza Aguiar, a prefeitura disse que a unidade estava atendendo a três casos graves na neurocirurgia, por isso não havia vagas naquele momento.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Identificado um dos suspeitos de assaltar albergue na Zona Sul do Rio (Postado por Erick Oliveira)

Um dos suspeitos de participar do assalto a um albergue em Botafogo, na Zona Sul do Rio, na manhã de domingo (25) já foi identificado, segundo a Polícia Civil. Os agentes informaram ainda que a prisão do suspeito já foi decretada, mas que o nome dele não será divulgado ainda.
Na manhã de domingo, cinco homens armados assaltaram um hostel (albergue) na Rua Ladeira do Leme. Segundo o 2º BPM (Botafogo), os criminosos chegaram num Peugeot preto, armados com pistolas e renderam os hóspedes do local por volta das 7h. Eles levaram dinheiro, objetos pessoais das vítimas e computadores do local, e fugiram em seguida, em direção a Copacabana.

Procurada pelo G1, a proprietária do imóvel, que preferiu não se identificar, disse que mais de 15 hóspedes, todos brasileiros, foram roubados. Os estrangeiros, segundo ela, nada sofreram. A proprietária informou ainda que o vigia e o segurança do albergue foram amarrados, mas ninguém ficou ferido.

Polícia analisa imagens
A Polícia Civil informou, por meio de nota, que o roubo foi cometido por cinco homens armados com pistolas e revólveres. Segundo o delegado assistente, da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), Paulo Mendes, cerca de 20 hóspedes foram roubados. A polícia informou ainda que já está analisando as câmeras instaladas próximo ao albergue e a perícia já foi solicitada.
Assalto em Santa Teresa
Em julho deste ano, três homens e um adolescente invadiram um hotel em Santa Teresa, no Centro da Cidade, pelos muros e renderam o segurança e a recepcionista. Um criminoso  permaneceu do lado de fora para dar cobertura.
O grupo desligou o quadro de energia das câmeras de segurança e pegou as chaves de todos os quartos que estavam ocupados. Enquanto dois dos criminosos ficaram na recepção, outros dois, armados, foram até os quartos e renderam 15 hóspedes, levando-os para uma sala no andar térreo. Os assaltantes revistaram as bagagens dos hóspedes, saquearam seus pertences e, em seguida, roubaram objetos pessoais dos funcionários do hotel.
Três suspeitos foram presos, entre eles, um ex-funcionário do hotel, e um menor detido, acusados do crime. De acordo com a delegada responsável pelas investigações, Renata Teixeira Assis, o ex-funcionário ajudou a planejar o assalto e deu dicas, como desativar as câmeras de segurança.

sábado, 24 de setembro de 2011

Público ainda faz queixas de furto do 1° dia do Rock in Rio neste sábado (Postado por Erick Oliveira)

Na tarde deste sábado (24), muitas pessoas ainda registravam queixas por furtos ocorridos na noite anterior, no Rock in Rio, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
A Polícia Civil informou que foram feitos 120 registros de furto apenas no primeiro dia do festival. As ocorrências podem ser feitas na delegacia montada para atender os frequentadores da Cidade do Rock. O posto fica nas proximidades do centro de convenções Riocentro.
A estudante de Direito Paula Sokolnik, de 21 anos, disse que teve a câmera fotográfica e carteira furtadas, antes do início dos shows no Palco Mundo. Diante da enorme fila que se formou na madrugada de sexta no posto policial, ela optou em fazer o registro neste sábado.
“Estava sentada próximo ao palco principal, quando me dei conta de que a minha bolsa estava aberta e revirada. No final do evento fui registrar queixa na delegacia, mas a fila estava quilométrica. Me disseram que eu só conseguiria ser atendida por volta das 10 horas da manhã de sábado. Como moro perto, voltei para a casa e registrei a ocorrência à tarde”, falou a jovem, acrescentando que presenciou ao menos um arrastão dentro da arena do Rock in Rio.
Sem Achados e Perdidos
O professor de matemática Alexandre Assemany, de 34 anos, também teve o celular e carteira furtados. Ele diz que desde às 8h deste sábado estava procurando o local de achados e perdidos, na esperança de encontrar os documentos e os cartões de crédito. Após rodar por diversos setores, Alexandre recebeu a informação de que não há um posto oficial de achados e perdidos no Rock in Rio.
De acordo com a produção do festival, os documentos e objetos encontrados na Cidade do Rock serão enviados para uma agência dos Correios, ainda a ser definida. Outra medida que os organizadores pretendem adotar é a publicação de uma lista no site oficial do evento com a relação de objetos achados.
A empresa responsável pela segurança do evento informou que documentos encontrados podem ser deixados no posto da companhia Prosegur, próximo à entrada da área vip. No entanto, esse posto não é um ponto oficial de achados e perdidos.
PM no entorno
Mais cedo, a produtora do Rock in Rio, Roberta Medina, informou que a segurança no evento seria reforçada nos próximos dias, após os furtos de sexta. Segundo a Polícia Militar, cerca de 300 homens fazem o policiamento no entorno da Cidade do Rock.
O major Feital, responsável pela logística do patrulhamento neste sábado, afirmou que fez algumas alterações no esquema. Feital explica que colocou mais homens nas proximidades do Autódromo de Jacarepaguá, onde houve registros de duas ocorrências de arrastão na sexta. Além do policiamento a pé, os PMs também atuam com helicóptero, lanchas e com cães.
O delegado Orlando Zaccone revelou ainda que na sexta-feira, os agentes fizeram seis flagrantes de furtos, que resultaram na prisão de sete pessoas. Segundo Zaccone, todos os suspeitos são maiores de idade, foram autuados pelo crime de furto, e encaminhados para a 42 DP (Recreio dos Bandeirantes).
Sem bolsas e carteiras
O delegado deu algumas dicas para as pessoas que pretendem ir ao Rock in Rio. Zaccone sugere que se evite o uso de carteiras e bolsas. Ele diz que o ideal é transportar apenas um documento de identificação no bolso da frente da calça.
O posto da Polícia Civil foi montado em frente a uma das entradas do Rock in Rio, próximo ao centro de convenções Riocentro. Orlando Zaccone disse que para agilizar o atendimento ao público, os inspetores fazem o boletim de ocorrência à caneta, e em seguida, carimbam o documento. Com esse registro, segundo o delegado, a vítima pode ir a qualquer delegacia do estado, para registrar a queixa no sistema.
Objetos não permitidos
Para evitar o alto número de furtos na segunda noite do festival, a segurança aumentou o rigor na revista ao público. Os agentes vistoriam as bolsas e pessoas com o auxílio do detector de metais.
Guarda-chuva, frascos de desodorante, perfume, alicates e outros objetos cortantes não são permitidos. Muitas pessoas que desconheciam a norma tiveram que deixar os objetos no lado de fora da Cidade do Rock.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

VIPs optam por helicóptero para chegar mais rápido à Cidade do Rock (Postado por Ericki Oliveira)

O conforto custa caro. E quando aliado à comodidade de ser deixado rapidamente e ainda mais perto do portão de entrada da Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio, nos dias do festival, aí mesmo é que o preço chega às alturas: na casa dos R$ 7 mil. Mesmo assim, de acordo com algumas empresas de fretamento de helicóptero, a procura pelo serviço vem aumentando gradativamente na proporção em que a estreia do Rock in Rio se aproxima. O festival começa nesta sexta-feira (23).
“Brasileiro deixa tudo mesmo para a última hora. Alguns clientes já vinham fazendo um levantamento de preço esporádico. Mas, desde quarta-feira (21), a procura aumentou bastante. Recebemos uns dez telefonemas por dia. Já temos três voos fechados, sendo um para sexta-feira (23) e outros dois para a segunda semana do festival”, informou Elizabeth Albani, coordenadora da empresa Maricá Táxi Aéreo.
De acordo com as empresas, as decolagens podem ocorrer do Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, do Aeroporto Santos Dumont, no Centro, do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste, ou ainda do Heliponto da Lagoa, na Zona Sul do Rio. O destino de todas as aeronaves é o heliponto do Riocentro, que fica em frente à Cidade do Rock.
Segundo Celso Moreira, sócio da Condor Vip, que vai decolar do Galeão, entre embarque, viagem e desembarque, ele acredita que o cliente não gaste mais do que 30 minutos. Bem menos tempo que levaria para se deslocar até a Cidade do Rock nos ônibus especiais.
“Mais do que conforto, as pessoas que buscam o helicóptero como transporte estão preocupadas com a segurança. São empresários, artistas, pessoas de classe média alta ou alta que não querem ou não podem ficar expostos num ônibus. São VIPs que ficaram impedidos de chegar à Cidade do Rock em seus carros blindados e que preferem sair de casa, ir até o aeroporto e pagar caro pelo fretamento de um helicóptero por um pouco mais de privacidade”, observou Moreira, que tem oito voos contratados para levar passageiros ao festival.
O pagamento é feito por hora de voo. Em média, o custo da hora de voo nas empresas de fretamento gira entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, dependendo da aeronave, que pode ter capacidade de três a seis pessoas. Ou seja, num pacote de ida e volta pode custar em média R$ 6 mil e o cliente ainda tem de arcar com mais R$ 1 mil de taxa de pouso do helicóptero no Riocentro.
“A maioria dos nossos clientes vem de outros estados. São pessoas que já utilizam bastante e conhecem o nosso trabalho”, explicou Moreira.
Mas toda essa comodidade pode virar fumaça se as condições climáticas impedirem que as aeronaves decolem com segurança. Neste caso, não haverá alternativa: mesmo os VIPs terão de deixar o festival por meios terrestres.
“Antes de fechar o negócio informamos os clientes desse risco. Se não houver teto para decolar por conta de vento, chuva ou nevoeiro fortes, não haverá o que fazer. Vamos ressarcir os clientes”, disse a coordenadora da Maricá Táxi Aéreo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A um dia do Rock in Rio, redes sociais viram 'leilões' de ingressos (Postrado por Erick Oliveira)

Faltando apenas um dia para o início do Rock in Rio, sites e redes sociais se transformaram em "leilões" virtuais para compra, venda e troca de ingressos para o festival, que tem início na sexta-feira (23). Em média, os "cambistas da internet" estão vendendo uma entrada inteira por R$ 250, e a meia por R$ 150. No entanto, diante de tantas ofertas, há quem esteja cobrando valores abaixo de R$ 190, preço inicial das vendas nos pontos oficiais.
No site Mercado Livre, um anunciante oferece quatro ingressos para os shows de 29 de setembro. Neste dia estão programadas as apresentações de Stevie Wonder e Ke$ha, entre outros artistas. Cada entrada sai a R$ 185, mais o valor do frete. O vendedor diz ainda que aceita negociar, caso uma única pessoa resolva comprar as quatro entradas.
“Não quero lucrar, apenas quero recuperar parte do meu investimento, já que comprei para ir com uns amigos de São Paulo e não poderemos ir”, escreveu o internauta em seu anúncio.
Quase o triplo do valor
O estudante de direito Rodrigo Silveira, 25 anos, conseguiu ganhar dinheiro com a venda de um ingresso para o dia 24 de setembro, que tem como atração principal o grupo Red Hot Chilli Peppers. Ele conta que comprou quatro ingressos de meia-entrada para dois dias do festival. Pagou R$ 90 por cada tíquete, e revendeu a R$ 250.
Rodrigo colocou seu ingresso à venda em uma página criada no Facebook, apenas para negociação de bilhetes do Rock in Rio. Ele diz que, assim que publicou sua oferta, recebeu cerca de 30 ligações de pessoas interessadas na compra.
“Infelizmente, não poderei ir neste dia porque vou viajar a trabalho. Percebo que muitas pessoas estão inseguras, com medo de ficar no prejuízo e acabam revendendo o ingresso por um preço abaixo do planejado”, falou Rodrigo, acrescentando que no início de setembro viu pessoas na internet oferecendo ingressos a R$ 500.
O estudante disse que se antecipou para comprar os ingressos, já que na edição anterior, em 2001, não conseguiu adquirir as entradas nos pontos de venda oficiais. Rodrigo disse que vai ao festival no dia 1º de outubro, quando se apresenta a banda Coldplay. No entanto, o jovem revela que assiste a sua banda preferida pela televisão, caso alguém resolva pagar R$ 600 pelo ingresso de meia-entrada.
“Na outra edição, eu estava do outro lado da moeda, sofrendo e pechinchando para comprar ingressos de pessoas que não iriam mais. Desta vez, garanti minhas entradas na época que ainda não estavam confirmadas todas as atrações do evento”, comentou Rodrigo.
Ingressos até R$ 250
O gerente de produção Anderson Marciano também recorreu às redes sociais para revender quatro ingressos para os dias 23, 30 de setembro e 1º de outubro.
“Eu e minha parceira tínhamos comprado os ingressos para ir nesses dias, mas desistimos. Comprei os bilhetes logo no início, por uma central exclusiva de clientes de um banco patrocinador do Rock in Rio. Os ingressos dos dias que desisti vendi pelo mesmo preço que paguei”, contou Marciano, afirmando que já soube de pessoas que ofereceram entradas a R$ 700.
Para evitar a venda de ingressos por valores exorbitantes, um grupo de pessoas criou uma página no Facebook, onde só são aceitos anúncios de venda de entradas por R$ 250, a entrada inteira, e R$ 150, a meia-entrada.
“Faltam poucos para o começo do RIR, os ingressos estão baixando, recuse-se a pagar mais que esses valores. Quem não quiser vender por esses preços não anuncie. Essa página não é destinada a cambistas”, diz o post publicado pelos organizadores na rede social.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bombeiros no RJ são chamados para incêndio no Mercado São Sebastião (Postado por Erick Oliveira)

Bombeiros do quartel da Penha, na Zona Norte do Rio, foram chamados para um incêndio na Rua da Batata, no Mercado São Sebastião, na Penha, na tarde desta quarta-feira (21). Segundo informações da assessoria do Corpo de Bombeiros, nove viaturas dos quartéis da Penha, Parada de Lucas, Ramos, Caju e Quartel Central foram para o local.
De acordo com os bombeiros, ainda não há informações sobre as causas das chamas nem sobre feridos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pode chover nos primeiros dias de Rock in Rio, diz Inmet (Postado por Erick Oliveira)

A multidão que vai ao Rock in Rio nos primeiros dias do evento deve se preparar para a possibilidade de chuva durante o festival. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), afirmou nesta segunda-feira (19), que a partir de quarta-feira (21) uma frente fria deve chegar ao Rio, deixando o tempo nebuloso.
Na sexta-feira (23), primeiro dia do festival, a temperatura deve ficar em torno dos 30º graus. O Inmet alerta para a possibilidade de chuva no final da noite de sexta e na madrugada de sábado (24). A manhã de sábado também deve ser de chuva. Já no domingo (25) não deve chover, mas a temperatura fica baixa.
A quarta edição brasileira do Rock in Rio está marcada para os dias 23, 24, 25, 29 e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro de 2011, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca.
Hotéis lotados
O Rock in Rio também está movimentando o setor hoteleiro da cidade. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ ), a média total de ocupação hoteleira na cidade é de 98,09%.
A região mais procurada é o Centro, onde quase 100% das opções de hospedagem já foram reservadas. No Leme e em Copacabana, na Zona Sul, 99,80% dos hotéis estão ocupados.
Na Barra da Tijuca, onde o festival acontece, e em São Conrado, 98,33% dos quartos estão ocupados. Já os hotéis dos bairros do Flamengo e Botafogo estão com 96,75% de ocupação, enquanto Ipanema e Leblon registram o mesmo percentual, mas de reservas.

sábado, 17 de setembro de 2011

Governo do RJ quer indenizar em R$ 200 mil a família do menino Juan (Postado por Erick Oliveira)



O governo do estado do Rio de Janeiro quer indenizar em R$ 200 mil a família do menino Juan Moraes, de 11 anos, morto em junho, na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A informação foi confirmada pela assessoria do governo, neste sábado (17).
De acordo com a assessoria, antes de a Justiça definir os responsáveis pelo crime, o governador Sérgio Cabral autorizou  o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, a dar andamento no processo. No entanto, a assessoria não tem informações de quando o valor será liberado.

Prisão decretada

Na sexta-feira (16),  a Justiça decretou a prisão preventiva dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte do menino Juan.  De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro  (TJ-RJ), o juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, aceitou o pedido de denúncia do Ministério Público. Os policiais estão presos temporariamente desde o dia 21 de julho.
O MP ofereceu denúncia aos PMs por dois homicídios duplamente qualificados (a morte do garoto e de um suposto traficante) e por duas tentativas de homicídio também duplamente qualificado (do irmão de Juan, e de um jovem de 19 anos).
Na denúncia, o MP-RJ pediu, ainda, que o Instituto Médico Legal (IML) apresente, no prazo de 72 horas, os originais dos laudos de necropsia e do laudo de exame de DNA do menino Juan. Além disso, as promotoras também pediram para que todas as operadoras de telefonia informassem os dados do usuário responsável pelo número de celular que entrou em contato com os PMs no dia do crime.

Polícia conclui inquérito
Na quarta-feira (15), o delegado Ricardo Barbosa, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pelas investigações, informou que concluiu o inquérito sobre a morte do menino e enviou à Justiça pedindo a decretação da prisão preventiva dos quatro PMs.

"Dois fuzis deram positivo no exame de confronto balístico com os projéteis e cápsulas recolhidos no local do crime", afirmou o titular da DH da Baixada.

Em agosto, o corpo de Juan foi exumado, no Cemitério municipal de Nova Iguaçu, a pedido do defensor público Antônio Carlos de Oliveira, que faz a defesa de um dos quatro policiais. Ele se baseou no laudo de uma perita legista que atestou que o corpo encontrado no Rio Botas, na Baixada Fluminense, era de uma menina.
No entanto, alguns dias depois, a chefe de Polícia Civil Martha Rocha afirmou que a perita havia errado o laudo e que exames de DNA provaram que os restos mortais eram de Juan. A perita foi afastada do caso.
Entenda o caso
Na noite do dia 20 de junho, Juan vinha da casa de um amigo com o irmão de 14 anos, quando foi atingido durante uma suposta operação da Polícia Militar na comunidade Danon. O irmão e outro jovem, de 19 anos, ficaram feridos. A reconstituição do caso foi feita no dia 8 de julho, dois dias após a chefe de Polícia Civil confirmar a morte do menino.
O irmão e os pais de Juan foram inseridos no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte (PPCAM). De acordo com a Secretaria, o programa é desenvolvido pela SEASDH em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. A outra testemunha do caso também foi inserida no mesmo programa de proteção.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cidade de Deus, no Rio, ganha moeda e banco próprios (Postado por Erick Oliveira)

Foi inaugurado, nesta quinta-feira (15), o primeiro banco comunitário carioca, na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com o objetivo de desenvolver a economia local, o Banco Comunitário Cidade de Deus vai operar com dinheiro próprio, a moeda social CDD. Cada CDD vale R$ 1.
“O objetivo é o desenvolvimento sustentável do território”, ressaltou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Solidário, Marcelo Henrique da Costa. “Se não há o consumo interno feito pela comunidade, a riqueza local escoa para outras áreas”, complementou.
De acordo com o secretário, apenas moradores da Cidade de Deus terão acesso à moeda. Desta forma, segundo Costa, os comerciantes e prestadores de serviços da região vão ter interesse em disputar o consumidor local e vão se cadastrar para poderem receber as cédulas de CDD.“Já temos cem comerciantes cadastrados, e muitos deles já estão dando desconto e fazendo promoções, como o sorteio de bicicletas, para atrair o consumidor que for comprar com CDD”, explicou o secretário. Segundo Costa, a princípio, apenas comerciantes da Cidade de Deus vão participar do projeto. O evento de inauguração do banco comunitário também teve a participação do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer, entre outras autoridades e políticos.
“A riqueza gerada pela comunidade vai ficar na comunidade. Essa política já se mostrou eficiente para reduzir a pobreza”, ressaltou Paes. A agência da Cidade de Deus é o 63º banco comunitário criado no Brasil.
“A economia solidária está se difundindo no mundo inteiro”, destacou Singer. “Se quebrarmos o isolamento que existe entre os próprios pobres, e fazermos eles crescerem e se amar, vão deixar de ser pobres. O poder público tem que incentivar e dar recursos, mas o segredo é o pobre se resgatar”.
Secretário não teme problemas com comércio de outros bairros
Com a criação da moeda social CDD, que vai circular em cédulas com os valores de 0,50 centavos, 1, 2, 5 e 10, somente os empreendimentos cadastrados vão poder fazer a troca do CDD por real. O objetivo é fazer com que os moradores da Cidade de Deus comprem produtos e serviços dentro da comunidade, gerando um circuito econômico local.

O secretário Marcelo Costa disse não temer reclamações e até ações judiciais de comerciantes de outros bairros, que podem perder clientela com a nova moeda social. “Comerciantes de outras regiões que quiserem entrar com processos judiciais vão ter problemas com a imagem, pois vão estar contra uma política social e econômica muito bem recebida. Vai pegar mal para eles”, afirmou.

Benta Neves do Nascimento, de 66 anos, 45 deles morando na Cidade de Deus e muito conhecida dos moradores, foi uma das escolhidas para ter o rosto estampado nas cédulas. “Existe muito comércio na Cidade de Deus, mas muita gente comprava fora da comunidade. Agora, a gente vai gastar o dinheiro aqui dentro”, ressaltou ela, apostando no sucesso do projeto.

No novo banco, os clientes também vão ter acesso a linhas de crédito (em reais), para investir na produção, e a empréstimos (em moeda social CDD) para o consumo. O secretário Marcelo Costa informou que a próxima comunidade carioca a receber um banco comunitário será o Complexo do Alemão.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Polícia conclui inquérito do caso Juan e pede prisão preventiva de 4 PMs (Postado por Erick Oliveira)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito sobre a morte do menino Juan Moraes e enviou à Justiça pedindo a decretação da prisão preventiva dos quatro PMs envolvidos no crime. Eles estão presos temporariamente desde o dia 21 de julho. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (14) pelo o delegado Ricardo Barbosa, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pelas investigações. O menino de 11 anos foi morto na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em junho.
"Dois fuzis deram positivo no exame de confronto balístico com os projéteis e cápsulas recolhidos no local do crime", afirmou o titular da DH da Baixada.
Dois fuzis foram usados no crime
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, logo após o crime, os policiais militares apresentaram dois fuzis à 56ª DP (Comendador Soares): um 762 e outro 556. Após o confronto balístico, a maioria dos projéteis e cápsulas deu positivo para esse fuzil 762, mas ainda faltava encontrar outro fuzil de mesmo calibre, segundo a polícia. Como o caso já havia sido encaminhado para a DH da Baixada, os agentes foram ao 20º BPM (Mesquita) e recolheram todos os fuzis 762, que também passaram por perícia. Um deles também deu positivo no confronto balístico com as cápsulas encontradas no local do crime.
O delegado Ricardo Barbosa informou ainda que concluiu o inquérito na segunda-feira (12), sem ter acesso ao laudo da exumação do corpo do menino Juan. "O laudo da exumação de Juan foi feito a pedido da Defensoria Pública e ainda não recebi o resultado. Já no laudo da perícia do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) não há nenhum indicativo de bala no corpo do menino, já que estava em avançado processo de decomposição", disse.
Ainda de acordo com o titular da DH da Baixada, o menino foi baleado por policiais militares, e consta no inquérito o resultado da perícia, que constatou que não houve confronto entre PMs e suspeitos.
Exumação do corpo de Juan
O corpo de Juan Moraes foi exumado, no Cemitério municipal de Nova Iguaçu, a pedido do defensor público Antônio Carlos de Oliveira, que representa um dos quatro policiais suspeitos de envolvimento na morte. Ele se baseou no laudo de uma perita legista que atestou que o corpo encontrado no Rio Botas era de uma menina para pedir que fossem feitos novos exames no corpo.
Quando o corpo de Juan foi identificado, a chefe de Polícia Civil Martha Rocha deu uma entrevista coletiva afirmando que a perita havia errado o laudo e que exames de DNA provaram que os restos mortais eram de Juan. A perita foi afastada do caso.
Em agosto, a Justiça do Rio já havia prorrogado por mais 30 dias a prisão temporária dos PMs acusados do crime. Na decisão, a juíza Bianca Paes Noto, da 4ª Vara Criminal, afirmou que "o acautelamento dos indiciados revela-se medida absolutamente imprescindível para o sucesso das investigações, até porque, estando os mesmos em liberdade, poderiam dificultar a colheita de provas tendentes à elucidação do caso". A magistrada citou ainda "depoimentos colhidos em sede policial, os laudos técnicos, o relatório de auditoria do GPS das viaturas", entre outros, como fatores determinantes para a prorrogação da prisão temporária.
Entenda o caso
Na noite do dia 20 de junho, Juan vinha da casa de um amigo com o irmão de 14 anos, quando foi atingido durante uma suposta operação da Polícia Militar na comunidade Danon. O irmão e outro jovem, de 19 anos, ficaram feridos. A reconstituição do caso foi feita no dia 8 de julho, dois dias após a chefe de Polícia Civil confirmar a morte do menino.
Os quatro policiais do 20º BPM (Mesquita) cumprem prisão temporária em relação a dois homicídios duplamente qualificados (a morte do menino Juan e de um suposto traficante), duas tentativas de homicídio duplamente qualificado (do irmão de Juan, e de um jovem de 19 anos - ambos estão no Programa de Proteção à Testemunha) e ocultação de cadáver de Juan.
O irmão e os pais de Juan foram inseridos no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte (PPCAM). De acordo com a Secretaria, o programa é desenvolvido pela SEASDH em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. A outra testemunha do caso também foi inserida no mesmo programa de proteção.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Polícia percorre endereços ligados a suspeitos presos por morte de juíza (Postado por Erick Oliveira)

Os três policiais militares suspeitos de matar a juíza Patrícia Acioli, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, vão prestar novos esclarecimentos aos investigadores da Divisão de Homicídios (DH) na tarde desta terça- feira (13). Eles passaram a madrugada na delegacia e na segunda (12) tiveram uma conversa preliminar com os agentes. Ainda de acordo com a polícia, cerca de 90 agentes estão nas ruas para cumprir 18 mandados de busca e apreensão. Eles percorrem endereços de pessoas relacionadas aos três policiais e buscam mais provas do caso para incluir no inquérito.
Quase 700 armas apreendidas
Segundo investigadores, na segunda (12), os agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão. Eles estiveram na casa dos policiais acusados de matar a juíza e na residência de familiares. Ainda na segunda-feira, quase 700 armas, calibre 38 e 40, foram recolhidas do 7º BPM (São Gonçalo). As armas foram levadas para a DH, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e devem ser encaminhadas ainda nesta terça para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), onde serão periciadas.
“A investigação comprovou que eles (três policiais suspeitos) fizeram levantamento do melhor local da emboscada da vítima. Durante a busca e apreensão ontem, arrecadamos uma pistola calibre 40 na casa do Sérgio (um dos suspeitos), que estava registrada. Na casa da mãe dele encontramos munição também. Todas as imagens estão sendo checadas e serão encaminhadas para perícia, são provas técnicas. Vamos concluir essa parte em 30 dias”, disse o delegado Felipe Ettore nesta terça-feira.
A advogada Alzira de Castro Garcia, que representa os policiais, esteve na delegacia nesta terça.
“Tranquilos eu acho que eles não devem estar. Como advogada eu não tive acesso a nenhum detalhe ainda. Conversei muito rapidinho com eles ontem. Eles não alegaram nada, eles não têm o que alegar”.
Prisão decretada
No domingo (11), a Justiça decretou a prisão temporária dos três pelo assassinato de Patrícia. Os PMs, identificados como tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sergio Costa Junior e Jefferson de Araujo Miranda já estavam presos na Unidade Especial Prisional, em Benfica, sob suspeita da morte de um jovem de 18 anos, em junho.
O caso era acompanhado pela juíza Patrícia Acioli, que horas antes de morrer pediu a prisão dos três suspeitos. Segundo as investigações, para não serem presos, eles decidiram matá-la, no entanto, eles não sabiam que as prisões já tinham sido decretadas. Segundo a polícia, os três PMs estavam vigiando os passos da juíza por pelo menos um mês antes do crime.
A juíza Patrícia Acioli foi morta com 21 tiros, no dia 12 de agosto, quando chegava em sua casa, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. De acordo com a polícia, a magistrada sofreu uma emboscada e foi atingida por 21 tiros. A polícia mantém em sigilo as investigações do crime.

PMs achavam que não seriam presos, diz Beltrame

Em coletiva na tarde de segunda, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que os três PMs achavam que não seriam presos se matassem a magistrada: "O ideal seria que não tivesse acontecido, mas em acontecendo, nós temos a obrigação de apurar", afirmou o secretário.
De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, o inquérito só será concluído em 30 dias, depois que a polícia descobrir de qual arma partiu o tiro que matou a juíza. "Temos a filmagem do dia do assassinato em que Patricia está sendo seguida por uma moto com duas pessoas", afirmou.
Crime contra juíza foi premeditado
Os PMs do Grupo de Ações Táticas (GAT) do batalhão de São Gonçalo são acusados também de participar do assassinato de um jovem de 18 anos no dia 3 de junho, no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.

Na época da morte do jovem, os policiais afirmaram que agiram em legítima defesa, o que não foi comprovado pelas investigações.

Segundo Ettore, os três PMs foram ao Morro do Salgueiro ameaçar a família do jovem morto, mas não a encontraram. No dia 11 de julho, eles foram até a residência da juíza Patricia Acioli verificar o local, já pensando num possível assassinato, ainda de acordo com o delegado.

No dia do crime, eles receberam a informação da advogada deles de que a prisão seria decretada. Antes de Patricia deixar o Fórum de São Gonçalo, ela decidiu decretar a prisão do trio. Mas, segundo a polícia, os suspeitos não sabiam que a prisão já havia sido decretada. "A forma de impedir isso seria matando ela. Eles foram até o Fórum e seguiram Patricia até a porta da casa dela", disse Ettore.
De acordo com o presidente da Amaerj, Antônio César de Siqueira, no dia em que foram na casa da juíza (11 de julho), os três PMs usaram um carro do 12º BPM (Niterói) que não possui GPS.
Advogada de PMs é investigada
O presidente do TJ-RJ, Manoel Alberto Rebelo dos Santos, informou que a conduta da advogada dos PMs suspeitos está sendo investigada. "O MP vai verificar se a advogada dos criminosos colaborou no crime. A princípio, não vejo onde ela tenha errado ao comunicar aos seus clientes que a juíza pensava em decretar a prisão deles. É um crime que não tem relação com as ameaças anteriores. A expectativa dos policiais era de que se matassem a juíza, outro juiz não decretaria a prisão deles", disse Rebelo.
Para Rebelo, se Patricia ainda tivesse escolta possivelmente não impediria o crime. "A escolta previne, mas não evita. Se ela tivesse escolta ou não, esses elementos decidiram que iriam matá-la", afirmou o presidente do TJ-RJ.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quero meu filho salvo, diz pai de criança que caiu de 3º andar de clínica (Postado por Erick Oliveira)

"Só quero o meu filho são e salvo", disse emocionado ao G1 o pai do menino de 2 anos que ficou ferido na quinta-feira (1º) após cair do terceiro piso da Clínica da Família Marcos Valadão, em Acari, no subúrbio do Rio. David Jorge Evangelista Pereira, de 24 anos, acompanha o filho no CTI pediátrico do Hospital Souza Aguiar, no Centro, na manhã desta sexta-feira (2). "Ele está desacordado, todo entubado e, segundo os médicos, durante quatro dias ainda estará em risco", disse David.
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, a criança está em estado grave e respirando com a ajuda de aparelhos. O menino foi transferido na noite de quinta para o Hospital Souza Aguiar.
Família tinha ido ao dentista
O pai do menino de 2 anos contou que tinha ido à clínica com a mulher, Natália Maria da Silva Miranda, de 22 anos, que está grávida de 8 meses, e com a filha mais velha do casal, de 4 anos, para que todos se consultassem no dentista. Ele e a filha foram atendidos primeiro, e aguardavam Natália e o menino do lado de fora do consultório.
"Quando saímos do consultório, minha filha pegou um monte de livrinhos e eu fiquei contando historinhas pra ela enquanto esperávamos minha mulher e meu filho. Quando meu filho saiu, ele veio direto pra perto da gente pra ouvir as histórias. Foi tudo muito rápido, quando virei para falar com a minha filha, só ouvi o barulho do meu filho caindo lá embaixo", contou David Jorge sobre a ação que teria durado cerca de 30 segundos, acrescentando que no local tinha um vão e "não havia cerca de segurança".
Segundo a polícia, a criança caiu no vão localizado entre uma escada rolante e a grade de proteção. De acordo com o microempresário Nelson Greemboldt Alves Buss, de 34 anos, tio da criança, a clínica foi inaugurada há pouco tempo e ainda está em fase de acabamento. Nesta sexta-feira (2), a clínica está fechada para que seja feita uma perícia no local.

"Ele foi prontamente atendido e levado para o setor neonatal da clínica, e recebeu os primeiros cuidados até ser transferido para o Souza Aguiar. Minha mulher passou mal, teve que ser medicada", revelou David Jorge sobre o drama passado em Acari.
"Minha filha mais velha está chorando muito e pergunta sobre o irmãozinho. Falo pra ela que ele está bem, se recuperando. E fico rezando pra ele melhorar logo", concluiu David Jorge, que também tem outra filha, de 11 meses.
Secretaria fala em fatalidade
A Clínica da Família Marcos Valadão é administrada pela Secretaria municipal de Saúde do Rio e fica perto do Hospital municipal Ronaldo Gazolla. Segundo o site da Secretaria, a unidade foi inaugurada no dia 15 de julho, e conta com um Centro de Referência para Obesos. No local, funcionam ainda nove consultórios, salas de observação clínica, procedimentos e curativos.

Procurada pelo G1 a Secretaria municipal de Saúde, informou que o caso foi uma fatalidade.

O caso foi registrado na 39ª DP (Pavuna).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Rio terá uma das piores epidemias da história

Estado de alerta contra dengue no Rio implicará a entrada compulsória de agentes de saúde em imóveis fechados ou abandonados. O número de agentes de combate será dobrado

01.09.2011| 01:30
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), disse ontem que a cidade terá, no próximo verão, uma das maiores epidemias de dengue de sua história. Por conta disso, deve ser publicado hoje, no Diário Oficial do Município, decreto instituindo estado de alerta e estabelecendo medidas de prevenção.

Uma das medidas será a entrada compulsória de agentes de saúde em imóveis fechados ou abandonados. A Prefeitura também aplicará multa, em valor ainda a definir, aos moradores que deixarem de aderir à campanha de prevenção à doença.

Segundo Paes, levantamento da Secretaria da Saúde municipal mostrou em 2011 dados semelhantes aos de 2001 e 2007, que antecederam as grandes epidemias de 2002 e 2008. Já são quase 68 mil casos no ano.

“Lamento informar, mas teremos uma das maiores epidemias de dengue da história. Nós tivemos duas epidemias grandes na história do Rio, em 2002 e 2008. Nas duas ocasiões, o número de casos apresentou uma curva de crescimento no ano anterior, e esse quadro se repete em 2011”, explicou Paes. “Tudo aponta para um novo ciclo da doença, mais amplo, mais elevado. Certamente, a maior epidemia da história do Rio”, advertiu.

Subtipos 1 e 4
Paes acrescentou ainda que levantamento preparado por especialistas aponta maior incidência de casos dos subtipos um e quatro de dengue. O primeiro não circulava há anos e o segundo apareceu pela primeira vez neste ano no Rio de Janeiro. Isso aumenta os riscos de epidemia, já que é menor o número de pessoas imunes.

A Prefeitura também informou que vai dobrar o número de agentes de combate para 3.605 e instalar 30 polos de hidratação para pacientes em toda a cidade. Também está prevista a aquisição de novos veículos e equipamentos.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Hans Dohmann, com a compra dos novos aparelhos, o Rio vai ficar com 40 carros de fumacê, e 60 equipamentos portáteis, permitindo um maior combate ao mosquito na fase adulta. (das agências de notícias)

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIAA projeção se deve à semelhança entre os números de 2011 com os de 2001 e 2007 - tais períodos antecederam as grandes epidemias de 2002 e 2008. O novo ciclo deverá ocasionar ainda maior número de casos.