quinta-feira, 29 de março de 2012

Corpo do escritor Millôr Fernandes será cremado nesta quinta-feira no RJ (Postado por Lucas Pinheiro)

O corpo do escritor carioca Millôr Fernandes será cremado na tarde desta quinta-feira (29), no Caju, na Zona Portuária do Rio. Millôr morreu às 21h desta terça-feira (27), em casa, no bairro de Ipanema, na Zona Sul, de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.

De acordo com a família, o velório acontece nesta quinta-feira, das 10h às 15h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju.

O escritor tinha dois filhos, Ivan e Paula, e um neto, Gabriel. Ele foi casado com Wanda Rubino Fernandes. De acordo com sua certidão, Millôr nasceu no dia 27 de maio de 1924, embora ele dissesse que a data correta era 16 de agosto do ano anterior.

Nascido no bairro do Méier, Millôr sempre fez piada em relação ao seu registro de nascimento. Costumava brincar que percebeu somente aos 17 anos que o seu nome havia sido escrito errado na certidão: onde deveria estar Milton, leu “Millôr” (o corte da letra “t” confundia-se com um acento circunflexo, e o “n” com um “r”). Seja como for, gostou do novo nome e o adotaria a partir de então. “Milton nunca foi uma boa escolha”, comentaria anos mais tarde, durante uma entrevista. A data de nascimento também não estaria correta: em vez de 27 de maio de 1924, ele teria nascido em 16 de agosto do ano anterior.

Desenhista, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e dramaturgo, Millôr foi um raro artista que obteve grande sucesso, de crítica e público, em todas as áreas em que se atreveu trabalhar. Ele, que se autodefinia um “escritor sem estilo”, começou no jornalismo em 1938, aos 15 anos, como contínuo e repaginador de “O Cruzeiro”, então uma pequena revista. Ele retornou à publicação em 1943 ao lado de Frederico Chateaubriand e a tornou um sucesso comercial. Lá, criou a famosa coluna “Pif-Paf”, que também teria desenhos seus.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Cinco PMs são afastados após morte de adolescente em Duque de Caxias (Postado por Lucas Pinheiro)

O comando do 15º BPM (Duque de Caxias) afastou das ruas um tenente e quatro praças até que seja encerrado o Inquérito Policial-Militar que apura as circunstâncias da morte do estudante Igor Cordeiro Manhães, de 13 anos. A informação foi divulgada pela Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (28).

Ele morreu na madrugada de segunda-feira (26) e, segundo testemunhas, o crime foi cometido por PMs. Igor foi atingido por quatro tiros de fuzil.

A Polícia Militar informou que os policiais afastados ficarão limitados ao serviço interno. Ainda de acordo com a PM, todas as armas dos policiais já foram entregues à perícia para análise e exames balísticos.

Encontro com chefia de Polícia Civil
Nesta quarta-feira, a família de Igor se encontrou com a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha. Eles foram pedir rigor e transparência na investigação do crime. Os parentes levaram fotos do local do crime, com marcas de tiros e manchas de sangue, além das cápsulas recolhidas.

Para o delegado Cláudio Vieira, da 59ª DP (Duque de Caxias), responsável pela investigação do crime, Igor foi vítima de uma execução.

Os parentes do estudante foram ao encontro com a chefe de Polícia Civil acompanhados da presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Margarida Pressburger, e do presidente da OAB-RJ, Wadih Damous.

A família de Igor divulgou fotos que mostram o menino participando de uma festa de 40 anos de uma tia, momentos antes de morrer. Segundo os parentes, não é verdadeira a afirmação da Polícia Militar de que Igor estaria participando de um baile funk, quando foi atingido pelos tiros.

Família presta depoimento
Antes da reunião com a delegada Martha Rocha, a família prestou depoimento na 59ª DP (Duque de Caxias). A mãe relatou à polícia que deixou a festa acompanhada do filho, por volta de 1h de segunda-feira (26). Em casa, ela disse que tinha esquecido a sandália de trabalho e pediu para que o menino voltasse.

Poucos minutos depois que Igor saiu foram ouvidos muitos tiros. Vizinhos recolheram 18 cápsulas de apenas um tipo de arma - o fuzil 7.62. A mãe do adolescente disse que recebeu a notícia de que ele tinha sido baleado e foi atrás do filho. Perto do local do crime, ela conta que ainda encontrou dois grupos de policiais militares.

“Meu filho levou um tiro no braço, pelas costas, na perna, pelas costas, dois tiros nas costas e mesmo assim ele ainda teve força de andar no máximo acho que 20 metros para pedir ajuda e meus amigos socorreram ele. Disseram que ele estava vivo”, lembrou a mãe.

Igor Manhães cursava o 7º ano do Colégio Estadual Irineu Marinho, em Duque de Caxias.

Depoimentos de PMs
Na terça-feira (27), a Polícia Civil ouviu três policiais militares. Segundo a PM, havia uma operação no Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias. Policiais dos batalhões de Duque de Caxias e de São João de Meritiestavam no local.

Os investigadores querem ouvir os depoimentos de 23 PMs que estavam na operação na madrugada de segunda-feira (26).

Perícia
O caso foi registrado como homicídio duas horas após a morte do menino, mas a perícia só foi realizada 12 horas depois. De acordo com os investigadores, o local não foi preservado pela PM.

Segundo a Polícia Civil, a perícia demorou porque a equipe só poderia entrar na comunidade com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que estava numa operação na Vila Vintém, em Padre Miguel. Já a Polícia Militar não quis se pronunciar sobre a informação de que o local do crime não foi preservado.

terça-feira, 27 de março de 2012

Acidente com parapente foi causado por falha humana, diz associação (Postado por Lucas Pinheiro)

A morte da nutricionista Priscila Boliveira, de 24 anos, durante um voo de parapente, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, foi em decorrência de erro humano. Quem afirma é o diretor técnico da Associação Brasileira de Parapente (ABP), Arthur Lewis. Ao G1, ele disse não ter dúvidas de que a jovem estava presa ao equipamento apenas pelo peito, com as pernas soltas.

Priscila, irmã do ator Fabrício Boliveira, caiu de uma altura de cerca de 20 metros.

“Fica claro que o erro foi humano e que o piloto não conectou as pernas da passageira, e isso levou ao óbito. Qualquer praticante de parapente do Brasil olhando aquelas fotos e filmagem vê claramente que foi erro humano. Eu não estou achando, é uma constatação técnica”, afirmou Lewis após ver as imagens da jovem divulgadas na segunda-feira (26) durante o salto.

De acordo com Arthur Lewis, qualquer piloto de parapente, com dois meses de experiência, consegue perceber pelas imagens que houve falha humana. Para ele, Priscila começou a escorregar assim que deixou a rampa e não teria como se segurar apenas com o equipamento no peito: “Ela já estava pendurada já na saída da rampa. Ela foi pendurada até a praia, segurada apenas pelos braços dela e, provavelmente, do piloto, que tentou segurar e não conseguiu”, disse.

O diretor técnico da ABP apontou, ainda, outras falhas durante o salto de Priscila. Uma delas, segundo ele, foi o piloto prosseguir com o voo em direção à praia ao perceber que havia algo errado: “Ele deveria ter voltado com a passageira para a montanha, mesmo que corresse o risco de se chocar forte contra a mata, mas seria um risco menor do que ela cair daquela altura. Ele deveria ter criado um procedimento para tentar salvar a vida da passageira", disse.

Segundo Arthur Lewis, a outra falha do piloto foi ter realizado o voo com condições climáticas não favoráveis. As imagens mostram que havia neblina no momento da decolagem: “O piloto tinha que perceber que aquela condição meteorológica não era propícia, é o que a gente chama de ‘voar entubado’, ou seja, voar entre as nuvens. Não eram condições de voo duplo”, afirmou.

Procurado pelo G1, o  Clube São Conrado de Voo Livre disse que só vai pronunciar durante uma coletiva de imprensa marcada para as 14h desta terça-feira.

O G1 tentou entrar em contato com o advogado do instrutor às 12h40 desta terça-feira, mas ele não foi encontrado para comentar o caso.

Instrutor não era homologado pela ABP
Arthur Lewis afirmou que o instrutor de voo que estava com Priscila não é homologado pela Associação Brasileira de Parapente, assim como o clube São Conrado Voo Livre não é filiado à entidade, apenas à Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL). Ele disse que 70 dos 110 pilotos que usam a rampa da Pedra Bonita são de parapente, e que nenhum deles é homologado pela ABP.

“Eu vi que nenhum desses 70 pilotos é homologado pela ABP. Isso não é uma obrigação, mas acredito que a baixa procura se deve ao fato da associação cobrar procedimentos técnicos e no caso desses pilotos, fazemos uma série de exigências básicas, de segurança, que esses profissionais não têm. A atividade acabou se tornando um lugar de busca de dinheiro”, disse.

O diretor explicou ainda que, para realizar um voo duplo, é preciso de pelo menos cinco anos de prática no parapente. Depois, o piloto faz um curso durante um ano, voando sempre com outro profissional, nunca com passageiros. Após um teste prático, ele é homologado para voar com qualquer pessoa e em qualquer rampa do Brasil.

Jovem será enterrada em Salvador
O enterro da nutricionista está marcado para quarta-feira (28), em Salvador (BA), onde ela morava.  O instrutor de voo Alan Figueiredo que acompanhava a jovem vai ser indiciado por homicídio culposo. Ele deve ser ouvido novamente na próxima sexta-feira (30).

Para o presidente da Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL), Marcelo Silveira de Almeida,  a legislação da atividade precisa mudar: “Eu acho que tem muita coisa para a gente mudar nessa parte de legislação, mas isso é uma coisa a longo prazo, para agora fica difícil, mas acho que dá para melhorar muito essa parte dessa atividade”, disse o presidente da ABVL, ao terminar de prestar depoimento na 15ª DP (Gávea), onde o caso está sendo investigado.

Em 2010, depois de acidentes ocorridos no Rio, o Ministério Público Federal pediu que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fiscalizasse a atividade. Mas a Anac alega que, como parapente e asa delta não são certificados pela agência, ela não tem obrigação de fiscalizar.

O presidente da ABVL foi categórico ao comentar as fotos da jovem antes do salto. “Parece que houve uma quebra de sequência, a primeira decolagem foi abortada, na segunda decolagem as travas aparecem soltas, foi o que a gente pode ver. Na primeira, estava tudo conectado, na segunda estavam abertas, na foto”, afirmou.

Ele explicou que existem três travas, duas para as pernas e uma no peitoral. Segundo o presidente da ABVL, a própria associação, junto com o Clube São Conrado de Voo Livre, vai fazer a vistoria do equipamento.

O presidente do Clube São Conrado de Voo Livre, Carlos Trota, que também prestou depoimento nesta segunda, disse que o clube “está triste” e que foi aberta uma sindicância para apurar os fatos.

Travas soltas
O delegado disse que a decisão pelo indiciamento do instrutor partiu da análise das imagens, que mostravam as travas de segurança soltas. “Pelas imagens, percebe-se que a trava de segurança estava aberta. Mostrei para um instrutor e pessoas experientes e eles perceberam isso. Ele vai responder por homicídio culposo por negligência. A culpa foi dele que não travou a trava de segurança”, explicou o delegado. Homicídio culposo é aquele em que não há intenção de matar.

O delegado explicou ainda que o instrutor de voo é aguardado para prestar novos esclarecimentos à polícia até sexta-feira (30), quando será indiciado formalmente. Em depoimento no domingo, ele contou que tentou segurar Priscila com as pernas quando percebeu que ela estava caindo e que ela tinha se soltado da fivela de segurança. A vítima, de acordo com o depoimento do instrutor, caiu durante tentativa de aterrissagem.

A ABVL informou na delegacia que o instrutor era habilitado. Segundo o delegado, os diretores da ABVL e do clube afirmaram ainda que os equipamentos estavam em dia. "Vamos aguardar o laudo para ter certeza se o material estava em bom estado", explicou Fábio Barucke.

terça-feira, 20 de março de 2012

Rio tem segunda morte por dengue em 2012, diz secretaria municipal (Postado por Lucas Pinheiro)

O Rio de Janeiro teve a segunda morte por dengue em 2012. A segunda vítima é uma mulher, de 49 anos, moradora do Grande Méier, na Zona Norte da cidade. A informações foram divulgadas nesta terça-feira (20), pela Secretaria municipal de Saúde. Segundo o órgão, no mesmo período em 2011, entre janeiro e março, foram registradas 17 mortes.

O óbito ocorreu no dia 4 de março, no Hospital Pasteur, no Méier, no subúrbio, segundo Márcio Garcia, superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria municipal de Saúde.

De acordo com Márcio Garcia, a mulher teve um primeiro atendimento no Hospital municipal de Piedade, no dia 27 de fevereiro. No dia 2 de março, ela voltou a procurar atendimento, mas dessa vez no Pasteur.

“Essa paciente teve um diagnóstico precoce de dengue. Ela entrou como uma suspeita de dengue, teve uma confirmação laboratorial, e imediatamente foi iniciado o tratamento. Nós conseguimos resgatar uma amostra dessa paciente e encaminhamos para identificação viral, então essa paciente teve dengue do tipo 4’, disse Márcio Garcia, superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria municipal de Saúde.

Em 6 de março, a Secretaria havia informado que um menino de 9 anos foi a primeira vítima da dengue na cidade do Rio de Janeiro em 2012. O óbito foi registrado em fevereiro. A criança vivia na região de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade.

No município do Rio, segundo a Secretaria municipal de Saúde, do início do ano até 17 de março, o acumulado de notificações chega a 16.323 casos de dengue. Entre os dias 11 e 17 de março foram 177 casos (os dados são preliminares e sujeitos a alterações, segundo a secretaria).

De acordo com a Secretaria municipal informou nesta terça (20), o maior número de casos foi registrado em Madureira e adjacências, com 4.009 casos, seguido de Campo Grande, com 3.129 casos e Bangu e Realengo, com 2.429 casos.

Todos os bairros do Centro registraram 597 casos de dengue. A Zona Sul teve 671 casos. Já a Zona Norte teve, na Grande Tijuca, 582 casos, no subúrbio da Leopoldina, 1.272, no Grande Meier, 1.569 casos. Barra e Jacarepaguá somam 1.530 casos. Já Santa Cruz, Sepetiba e Paciência registraram, juntos, 400 casos.

sábado, 17 de março de 2012


A Estátua do Cristo Redentor Vista por Dentro

sexta-feira, 16 de março de 2012

Hospital do Andaraí, no Rio, é invadido por homem armado (Postado por Lucas Pinheiro)

Dois dias depois que o Hospital Gaffrée e Guinle, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, foi assaltado, um homem armado invadiu o Hospital do Andaraí, também na Zona Norte, na noite de quinta-feira (15), e rendeu médicos que estavam no terceiro andar do prédio. As informações foram confirmadas pelo Ministério da Saúde.

O crime aconteceu por volta das 21h. O suspeito roubou celulares e dinheiro dos médicos, e fugiu em seguida.

O caso foi encaminhado para a 20ª DP (Vila Isabel).

Assalto na Tijuca
O assalto ao Hospital Gaffrée e Guinle aconteceu na noite de terça-feira (13). As vítimas foram rendidas e ameaçadas caso reagissem. O roubo aconteceu por volta das 18h30 e o homem levou celulares, carteiras e um computador. Segundo a PM, dois médicos e dois estudantes foram rendidos pelo suspeito e presos dentro do banheiro. O homem conseguiu fugir.

terça-feira, 13 de março de 2012

Vigilantes em greve fazem caminhada no Rio por melhores salários (Postado por Lucas Pinheiro)

Um grupo de vigilantes que aderiu à greve realizada pela categoria fez uma caminhada, na tarde desta terça-feira (13), para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. O ato aconteceu na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do município do Rio de Janeiro, Antônio Carlos Oliveira, cerca de 500 pessoas participaram da manifestação. A greve da categoria acontece desde segunda-feira (12).

Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro, a greve afeta os serviços que contam com vigilantes vinculados a empresas de segurança como bancos, hospitais, lojas e shoppings. De acordo com o sindicato, são cerca de 50 mil vigilantes no estado, sendo 35 mil na capital. Ainda segundo a organização, a estimativa é de que 60% da categoria tenha aderido à paralisação.

Os grevistas pedem reajuste salarial, gratificação de 30% por risco de morte, aumento do auxílio-alimentação para R$ 16,50, além de plano de saúde para o vigilante e seus dependentes.
Atualmente, segundo o sindicato, os vigilantes recebem um piso salarial de R$ 864 por uma jornada de trabalho de 12 horas por dia.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Corpo de Bombeiros do RJ expulsa 13 militares por movimento grevista (Postado por Lucas Pinheiro)

O comando-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) informou, na noite desta segunda-feira (12), que 13 bombeiros envolvidos no movimento grevista, em fevereiro deste ano, serão excluídos da corporação. Entre os militares expulsos está o cabo Benevenuto Daciolo, considerado um dos líderes do movimento.

Cristiane Daciolo, mulher do cabo Benevenuto, disse ao RJTV que o marido vai se reunir com advogados para analisar a medida judicial cabível contra a decisão.

De acordo com nota publicada nesta tarde no Boletim Interno da corporação, eles foram considerados "culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de conduta incompatível com a missão de Bombeiro-militar".

Em nota, o Movimento dos Bombeiros informou que soube pela imprensa da expulsão dos 13 militares. O movimento disse, ainda, que "sempre foi pacífico e ordeiro, pela dignidade, e sempre foi pautado pela busca por diálogo e entendimento." A classe agradeceu o apoio da população e afirmou que todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas.

Os militares chegaram a ser presos preventivamente por liderarem a paralisação das categorias, aprovada em assembleia na Cinelândia, no Centro da cidade, na noite do dia 9 de fevereiro, por duas mil pessoas. Juntas, as categorias somam 70 mil pessoas. A paralisação foi suspensa quatro dias depois em assembleia na Lapa, também no Centro, com cerca de cem pessoas.

sábado, 10 de março de 2012

No Aterro do Flamengo, no Rio, príncipe Harry participa de corrida (Postado por Lucas Pinheiro)

Por volta das 8h50 deste sábado (10), no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, o príncipe Harry deu a largada numa corrida, com uma bandeira do Brasil, e em seguida  juntou-se aos participantes do evento. Além da corrrida, Harry participou de um jogo de vôlei de praia e de rúgbi. Ele encontrou uma manhã de muito sol e céu azul, bem ao contrário do mal afamado clima chuvoso e nublado de Londres. Harry correu por cerca de um quilômetro e parou para se preparar para o jogo de rúgbi, também no Aterro.

O jogo de rúgbi durou cerca de meia hora e, na sequência, foram distribuídas medalhas para os participantes. Depois, a partida de vôlei de praia. Por volta das 10h, Harry encerrou suas atividades no Aterro.

Às 8h, o público já começava a chegar em pequeno número e se posicionava na grade próxima à linha de largada da corrida da qual o príncipe participará, na Avenida Infante Dom Henrique, na altura do Morro da Viúva.

“Eu vim só para ver o príncipe. Eu gostava muito da mãe dele, a princesa Diana, que era uma princesa do povo”, conta a aposentada Neusa Ribeiro, de 71 anos, natural do Pará, que saiu de casa cedo, no Centro, e foi ao evento para matar a curiosidade.

Já o bibliotecário Ricardo Arcanjo, de 30 anos, conta que tem um sentimento de admiração pela monarquia como forma de governo e representação popular.

“Sem dúvida, hoje eu sou republicano, mas gosto muito da figura de Dom Pedro II. Para mim, ele era muito mais liberal e progressista do que os primeiros presidentes republicanos do Brasil. Considero a proclamação da República um golpe de estado”, afirma Ricardo, enfático.

Ele mora em Botafogo, bairro vizinho ao local do evento, e foi a pé para assistir à corrida.

"Eu tinho muita curiosidade de ver o príncipe", disse ele.

Em seu segundo dia no Rio, o príncipe Harry participa na manhã deste sábado de eventos esportivos no Aterro e à tarde visitará uma comunidade. Ele esteve na noite de sexta (9) no Morro da Urca  na festa de lançamento da campanha GREAT, uma campanha para promover a Grã-Bretanha junto aos países parceiros, e não poupou elogios ao Rio de Janeiro em seu discurso. Fez brincadeiras envolvendo o seu irmão, o príncipe William, e lembrou da visita do pai, príncipe Charles, à cidade em 1978.

Harry disse na sexta à noite que estava ansioso para jogar vôlei de praia na manhã deste sábado: "É o tipo de jogo que eu gosto. Posso ensinar os brasileiros a jogar rúgbi, mas tenho um pedido a fazer aos brasileiros: por favor, se nós ensinarmos a jogar rúgbi, não façam igual ao que vocês fizeram com o futebol, que é uma coisa que nós nos arrependemos, de tê-los ensinados a jogar bola", brincou ele.

O evento num dos principais cartões-postais do Rio é foi  primeiro compromisso oficial do príncipe Harry no Brasil. Ele chegou à cidade na manhã de sexta.

“Eu não posso acreditar que estou aqui. Durante anos eu ouvi falar tanto sobre este lugar extraordinário. Na verdade, desde que meu pai me falou que dançou com uma linda moça chamada Pinah, parece que isso ficou na sua mente por alguma razão. Mas tudo no Rio faz você querer dançar. Eu só estou grato que meu irmão não está aqui porque senão ele poderia querer dançar e isso não seria nada legal”, disse ele.

Roteiro do príncipe
Terceiro na ordem de sucessão na monarquia britânica, Harry chegou ao Rio por volta das 7h05 desta sexta-feira, no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador. Ele fez um passeio de helicóptero pela cidade e almoçou em uma churrascaria na Zona Sul da cidade.

Neste sábado (10), Harry participar, pela manhã, de um evento esportivo na praia do Flamengo. O Aterro estará interditado entre 6h e 10h. À tarde, ele visitará uma comunidade para ver um projeto de construção sustentável com apoio do Reino Unido. Segundo a Prefeitura do Rio, o local será o Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte, ocupado desde novembro de 2010 por forças de segurança.

Já no domingo (11), Harry participará de uma partida de polo em São Paulo para arrecadar fundos para ONGs brasileiras e para a Sentabale, sua organização de caridade em Lesoto.

Esta é a primeira vez que o príncipe vem ao Brasil. A viagem faz parte de um roteiro que incluiu Belize, Bahamas e Jamaica.

Henry Charles Albert David, príncipe Henrique de Gales, ou príncipe Harry, como é mais conhecido, é o filho mais novo do príncipe Charles e da princesa Diana, falecida em 1997. O príncipe tem 27 anos e é o mais popular membro da aristocracia britânica. Na linha de sucessão à coroa britânica, Harry ocupa a terceira posição, depois de seu pai e de seu irmão, o príncipe William.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Príncipe Harry chega ao Rio (Postado por Lucas Pinheiro)

O príncipe Harry, terceiro na ordem de sucessão na monarquia britânica, chegou por volta das 7h05 desta sexta-feira (9) ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, no Rio.

Harry chegou ao aeroporto em um voo de carreira que veio da Jamaica. O príncipe participará de uma programação que inclui o lançamento da campanha GREAT, que visa a promover a Grã-Bretanha e a atrair investidores para os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres. A campanha será lançada na noite desta sexta, no Pão de Açúcar, na Zona Sul do Rio.

A comitiva de Harry saiu do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, em direção à Zona Sul. O príncipe passou pelas principais vias expressas da cidade, entre elas a Linha Vermelha e a Perimetral. Pequenos bloqueios foram montados para que a comitiva passasse pelas vias sem problemas. Apesar das interdições, não houve grandes complicações no trânsito, segundo o Centro de Operações Rio.

É a primeira vez que o príncipe Harry vem ao Brasil e a viagem faz parte de um roteiro que incluiu Belize, Bahamas e Jamaica com o objetivo ainda de celebrar o jubileu da rainha Elizabeth II.

Por questões de segurança, a agenda do príncipe não foi revelada em detalhes, mas na manhã de sábado (10) ele participará de eventos esportivos no Aterro do Flamengo, na Zona Sul, e à tarde, conhecerá uma comunidade, ainda não divulgada.

Henry Charles Albert David, príncipe Henrique de Gales, ou príncipe Harry, como é mais conhecido, é o filho mais novo do príncipe Charles e da princesa Diana, falecida em 1997. O príncipe tem 27 anos e é o mais popular membro da aristocracia britânica. Na linha de sucessão à coroa britânica, Harry ocupa a terceira posição, depois de seu pai e de seu irmão, o príncipe William.

A prefeitura montou um esquema especial de trânsito para a visita do príncipe ao Aterro do Flamengo. O Aterro estará interditado entre 6h e 10h de sábado (10) para as atividades do príncipe, que devem incluir caminhada, rúgbi e vôlei de praia.