O Bom Dia Brasil teve acesso aos depoimentos dos policiais militares envolvidos na prisão de quatro suspeitos de praticarem um sequestro-relâmpago, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Um dos PMs aparece em imagens gravadas por um cinegrafista amador atirando no pé de um dos criminosos. À polícia, um deles diz que os suspeitos desceram do carro atirando.
Os depoimentos foram colhidos antes da divulgação das imagens. Todos os PMs contam uma história parecida.
De acordo com os depoimentos, um dos soldados diz que os criminosos desceram do carro atirando. Um outro também afirmou que os suspeitos atiraram e que dois deles fugiram para um terreno baldio, e que ele e o cabo Maurício Fabiano Braga Pessoa entraram juntos no terreno, onde prenderam o criminoso baleado na perna.
Após ter conhecimento das imagens, a Polícia Militar decidiu prender o policial identificado como autor do disparo que feriu a perna de um criminoso. Segundo nota da PM, o policial foi recolhido à unidade prisional da polícia.
O advogado José Luiz Mesquita, que defende o PM preso, diz que o caso precisa se melhor apurado: "Vamos aguardar as investigações para ver realmente o que está acontecendo, para depois haver um posicionamento", disse ele.
O disparo foi feito após uma ação da Polícia Militar que evitou um sequestro-relâmpago. Houve perseguição, troca de tiros e quatro criminosos foram presos. A vítima do sequestro-relâmpago foi uma mulher, rendida na Avenida Lúcio Costa por quatro homens. Ela estava com um sobrinho, que tinha acabado de buscar na escola. Os criminosos renderam a mulher dentro do carro dela, e seguiram com ela e o sobrinho.
A Polícia Militar foi avisada da ação dos bandidos e conseguiu interceptá-los ainda na Barra da Tijuca. Os quatro homens foram presos e as vítimas libertadas sem ferimentos.
PM abre investigação sumária
A Polícia Militar também abriu uma averiguação sumária, onde será apurado se houve conivência ou prevaricação dos outros policiais que aparecem no vídeo.
O Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, determinou que os policiais sejam submetidos a processo de expulsão sumária, segundo informou o Jornal Nacional. Para o secretário, é “inadmissível que uma polícia que busca a pacificação tenha policiais com esse tipo de conduta”.
Versão do PM x imagens de cinegrafista amador
O cabo Pessoa, da PM, que participou da ação, contou como tudo ocorreu: “Nós avistamos o carro e fizemos uma perseguição de, mais ou menos, uns cinco ou seis quilômetros, e conseguimos que o carro dos criminosos, após bater em outros, parasse em frente ao condomínio Golden Green. Só que não poderíamos atirar porque tinha vítimas dentro do carro. Nesse momento, eles saltaram atirando na nossa viatura e dos outros companheiros. Nós nos abrigamos e revidamos a injusta agressão, quando um dos elementos foi alvejado na perna e os outros pularam para dentro do condomínio.”
Mas imagens feitas por um cinegrafista amador, pouco depois da prisão dos criminosos, revelam uma história diferente da versão apresentada pelo policial militar. Em uma cena, um dos assaltantes já preso é levado por policiais militares no meio da rua. Em outra cena, outro criminoso aparece também preso dentro de um terreno baldio.
Os policiais vasculham o matagal como se estivessem procurando por algo deixado pelos bandidos. Um dos assaltantes está com as mãos para o alto. Mesmo assim, o policial dá quatro tiros em direção ao muro.
Logo em seguida, um dos PMs, de frente para o bandido dominado, saca a arma e faz um disparo no assaltante. Após o tiro, o policial algema o homem ferido e o leva mancando.
O criminoso baleado foi levado para o Hospital Lourenço Jorge. Os outros três foram encaminhados para a 16ª DP (Barra da Tijuca). A vítima não quis ser identificada. Na delegacia, apenas uma arma foi apreendida.
Os depoimentos foram colhidos antes da divulgação das imagens. Todos os PMs contam uma história parecida.
De acordo com os depoimentos, um dos soldados diz que os criminosos desceram do carro atirando. Um outro também afirmou que os suspeitos atiraram e que dois deles fugiram para um terreno baldio, e que ele e o cabo Maurício Fabiano Braga Pessoa entraram juntos no terreno, onde prenderam o criminoso baleado na perna.
Após ter conhecimento das imagens, a Polícia Militar decidiu prender o policial identificado como autor do disparo que feriu a perna de um criminoso. Segundo nota da PM, o policial foi recolhido à unidade prisional da polícia.
O advogado José Luiz Mesquita, que defende o PM preso, diz que o caso precisa se melhor apurado: "Vamos aguardar as investigações para ver realmente o que está acontecendo, para depois haver um posicionamento", disse ele.
O disparo foi feito após uma ação da Polícia Militar que evitou um sequestro-relâmpago. Houve perseguição, troca de tiros e quatro criminosos foram presos. A vítima do sequestro-relâmpago foi uma mulher, rendida na Avenida Lúcio Costa por quatro homens. Ela estava com um sobrinho, que tinha acabado de buscar na escola. Os criminosos renderam a mulher dentro do carro dela, e seguiram com ela e o sobrinho.
A Polícia Militar foi avisada da ação dos bandidos e conseguiu interceptá-los ainda na Barra da Tijuca. Os quatro homens foram presos e as vítimas libertadas sem ferimentos.
PM abre investigação sumária
A Polícia Militar também abriu uma averiguação sumária, onde será apurado se houve conivência ou prevaricação dos outros policiais que aparecem no vídeo.
O Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, determinou que os policiais sejam submetidos a processo de expulsão sumária, segundo informou o Jornal Nacional. Para o secretário, é “inadmissível que uma polícia que busca a pacificação tenha policiais com esse tipo de conduta”.
Versão do PM x imagens de cinegrafista amador
O cabo Pessoa, da PM, que participou da ação, contou como tudo ocorreu: “Nós avistamos o carro e fizemos uma perseguição de, mais ou menos, uns cinco ou seis quilômetros, e conseguimos que o carro dos criminosos, após bater em outros, parasse em frente ao condomínio Golden Green. Só que não poderíamos atirar porque tinha vítimas dentro do carro. Nesse momento, eles saltaram atirando na nossa viatura e dos outros companheiros. Nós nos abrigamos e revidamos a injusta agressão, quando um dos elementos foi alvejado na perna e os outros pularam para dentro do condomínio.”
Mas imagens feitas por um cinegrafista amador, pouco depois da prisão dos criminosos, revelam uma história diferente da versão apresentada pelo policial militar. Em uma cena, um dos assaltantes já preso é levado por policiais militares no meio da rua. Em outra cena, outro criminoso aparece também preso dentro de um terreno baldio.
Os policiais vasculham o matagal como se estivessem procurando por algo deixado pelos bandidos. Um dos assaltantes está com as mãos para o alto. Mesmo assim, o policial dá quatro tiros em direção ao muro.
Logo em seguida, um dos PMs, de frente para o bandido dominado, saca a arma e faz um disparo no assaltante. Após o tiro, o policial algema o homem ferido e o leva mancando.
O criminoso baleado foi levado para o Hospital Lourenço Jorge. Os outros três foram encaminhados para a 16ª DP (Barra da Tijuca). A vítima não quis ser identificada. Na delegacia, apenas uma arma foi apreendida.
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