O engenheiro Carlos Eduardo Vieira dos Santos, de 29 anos, que atropelou a copeira Maria da Glória dos Santos ao tentar fugir de uma blitz da Lei Seca na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (5), vai responder por quatro crimes, de acordo com a Polícia Civil.
Após prestar depoimento na 15ª DP (Gávea), ele pagou fiança de R$ 4 mil. Segundo a polícia, ele foi autuado por lesão corporal no trânsito, com agravante por não prestar socorro à vítima e atropelamento na faixa de pedestre; lesão corporal pela agressão contra um policial militar; resistência e desacato.
O atropelamento ocorreu na Avenida Padre Leonel Franca. Testemunhas conseguiram impedir a fuga do engenheiro, que foi detido em seguida.
'Deu ré e foi me arrastando'
Ainda nervosa, a copeira, de 56 anos, contou que chegou a pensar que o carro fosse passar por cima dela, devido à velocidade do veículo.
“O sinal abriu, eu atravessei e só vi o carro voltando de ré. Ele deu ré e foi me arrastando. Ele viu a blitz e voltou desesperado. Foi aquele desespero todo, levei uma pancada na perna, algumas pessoas foram atrás dele, correndo”, disse Maria da Glória ao G1, por telefone, ao chegar em casa.
Moradora da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, a copeira voltava do trabalho, junto com a irmã e a filha, por volta de 1h. Após o acidente, ela foi levada para o Hospital Miguel Couto, também na Gávea. Maria da Glória teve uma torção no pé e hematomas no braço e na perna. “Tenho um filho especial, que teve que ficar sozinho. Só cheguei agora (por volta das 9h), acabei de tomar banho, estava toda suja. Na hora do susto me urinei toda. Achei que ele ia passar em cima de mim, de tanta velocidade”, afirmou.
Segundo ela, o rapaz estava transtornado. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e teria agredido um dos policiais com um soco. “Ele saiu algemado, porque queria bater em todo mundo”, disse.
Após prestar depoimento na 15ª DP (Gávea), ele pagou fiança de R$ 4 mil. Segundo a polícia, ele foi autuado por lesão corporal no trânsito, com agravante por não prestar socorro à vítima e atropelamento na faixa de pedestre; lesão corporal pela agressão contra um policial militar; resistência e desacato.
O atropelamento ocorreu na Avenida Padre Leonel Franca. Testemunhas conseguiram impedir a fuga do engenheiro, que foi detido em seguida.
'Deu ré e foi me arrastando'
Ainda nervosa, a copeira, de 56 anos, contou que chegou a pensar que o carro fosse passar por cima dela, devido à velocidade do veículo.
“O sinal abriu, eu atravessei e só vi o carro voltando de ré. Ele deu ré e foi me arrastando. Ele viu a blitz e voltou desesperado. Foi aquele desespero todo, levei uma pancada na perna, algumas pessoas foram atrás dele, correndo”, disse Maria da Glória ao G1, por telefone, ao chegar em casa.
Moradora da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, a copeira voltava do trabalho, junto com a irmã e a filha, por volta de 1h. Após o acidente, ela foi levada para o Hospital Miguel Couto, também na Gávea. Maria da Glória teve uma torção no pé e hematomas no braço e na perna. “Tenho um filho especial, que teve que ficar sozinho. Só cheguei agora (por volta das 9h), acabei de tomar banho, estava toda suja. Na hora do susto me urinei toda. Achei que ele ia passar em cima de mim, de tanta velocidade”, afirmou.
Segundo ela, o rapaz estava transtornado. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e teria agredido um dos policiais com um soco. “Ele saiu algemado, porque queria bater em todo mundo”, disse.
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