O protesto de motoboys e mototaxistas contra as novas regras de segurança ditadas pelo Conselho Nacional de Trânsito segue tumultuando o tráfego em vários trechos da cidade. Depois de deixar a Cinelândia, no Centro do Rio, um grupo de manifestantes fechou o tráfego na Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, pouco antes das 10h desta sexta-feira (3), de acordo com informações do Centro de Operações Rio.
Por onde passaram, os manifestantes deixaram um rastro de congestionamento e trânsito lento. Segundo a CET-Rio ainda há reflexos no trânsito nas Avenida Presidente Vargas, Viaduto dos Fuzileiros,Avenida Radial Oeste (na altura do Museu do Índio)e Avenida Francisco Bicalho, na altura do Viaduto do Gasômetro. O tráfego também segue lento na Avenida Rio Branco, na altura da Praça Mauá, e no Túnel Santa Bárbara, que liga o Rio Comprido a Laranjeiras.
As novas regras determinadas pelo Conselho Nacional de Trânsito entrariam em vigor no sábado (4), mas foram adiadas para 2013. Com elas os motoboys e mototaxistas teriam que usar obrigatoriamente coletes e capacetes com faixas refletivas, fazer curso de direção defensiva, entre outras coisas. O desrespeito às regras pode levar à multa, apreensão da moto e suspensão da carteira de habilitação.
“Nenhum trabalhador tem como arcar com esses valores que seremos obrigados a pagar. Isso vai tornar nosso trabalho inviável. Todos os impostos e os Dudas ficarão em torno de R$ 2 mil, é um absurdo", afirma Leonardo de Souza, 27 anos, que trabalha como técnico de TV a cabo pela manhã e como entregador de um restaurante à noite.
Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Empregados Motociclistas do Rio, Marcelo Matos , o objetivo do protesto foi alcançado na quinta-feira (2), com a prorrogação da resolução para fevereiro.
"Agora queremos ser recebidos pelo Governo do Estado. Eles precisam regulamentar a profissão e dar subsídios para essas mudanças. Como o trabalhador vai gastar 50% do seu salário com isso? Eles criaram um monstro sem pé nem cabeça", afirmou.
Ainda de acordo com ele, a manifestação desta sexta-feira, que foi pacífica, serviu como recado para que as autoridades estaduais se pronunciem. "Nenhuma empresa cumpriu a exigência do curso e isso não pode ser cobrado do trabalhador. Quando a gente vai ao Detran, ninguém sabe dar informação a respeito desse curso. Da forma que está não dá para ficar", disse o diretor do sindicato.
Segundo ele, cerca de 3 mil motociclistas participaram do protesto nesta sexta. Os representantes do sindicato pretendem se reunir com o departamento jurídico ainda nesta sexta e marcar para a próxima semana a ida ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, para tentar falar com o governo do Estado.
Por onde passaram, os manifestantes deixaram um rastro de congestionamento e trânsito lento. Segundo a CET-Rio ainda há reflexos no trânsito nas Avenida Presidente Vargas, Viaduto dos Fuzileiros,Avenida Radial Oeste (na altura do Museu do Índio)e Avenida Francisco Bicalho, na altura do Viaduto do Gasômetro. O tráfego também segue lento na Avenida Rio Branco, na altura da Praça Mauá, e no Túnel Santa Bárbara, que liga o Rio Comprido a Laranjeiras.
As novas regras determinadas pelo Conselho Nacional de Trânsito entrariam em vigor no sábado (4), mas foram adiadas para 2013. Com elas os motoboys e mototaxistas teriam que usar obrigatoriamente coletes e capacetes com faixas refletivas, fazer curso de direção defensiva, entre outras coisas. O desrespeito às regras pode levar à multa, apreensão da moto e suspensão da carteira de habilitação.
“Nenhum trabalhador tem como arcar com esses valores que seremos obrigados a pagar. Isso vai tornar nosso trabalho inviável. Todos os impostos e os Dudas ficarão em torno de R$ 2 mil, é um absurdo", afirma Leonardo de Souza, 27 anos, que trabalha como técnico de TV a cabo pela manhã e como entregador de um restaurante à noite.
Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Empregados Motociclistas do Rio, Marcelo Matos , o objetivo do protesto foi alcançado na quinta-feira (2), com a prorrogação da resolução para fevereiro.
"Agora queremos ser recebidos pelo Governo do Estado. Eles precisam regulamentar a profissão e dar subsídios para essas mudanças. Como o trabalhador vai gastar 50% do seu salário com isso? Eles criaram um monstro sem pé nem cabeça", afirmou.
Ainda de acordo com ele, a manifestação desta sexta-feira, que foi pacífica, serviu como recado para que as autoridades estaduais se pronunciem. "Nenhuma empresa cumpriu a exigência do curso e isso não pode ser cobrado do trabalhador. Quando a gente vai ao Detran, ninguém sabe dar informação a respeito desse curso. Da forma que está não dá para ficar", disse o diretor do sindicato.
Segundo ele, cerca de 3 mil motociclistas participaram do protesto nesta sexta. Os representantes do sindicato pretendem se reunir com o departamento jurídico ainda nesta sexta e marcar para a próxima semana a ida ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, para tentar falar com o governo do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário