O operário Eduardo Leite, que teve o crânio perfurado por um vergalhão, recebeu alta médica no fim da manhã desta quinta-feira (30). Ele estava internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul do Rio, desde o dia 15 de agosto, quando um vergalhão, que estava sendo içado na obra em que trabalhava, despencou de uma altura de 15 metros e perfurou sua cabeça. Eduardo milagrosamente sobreviveu.
“Eu lembro de ter amarrado o ferro e ter dado o sinal para o rapaz puxar o ferro lá de cima. Aí o rapaz puxou o ferro. Quando ele puxou o ferro, cheguei um pouco para o lado, o ferro foi, escapuliu, e caiu na minha cabeça”, contou Eduardo, em vídeo gravado pela produção do Fantástico no Hospital Miguel Couto.
Antes da alta de Eduardo, sua mãe, a dona de casa Maria Leite, de 56 anos, já comemorava a recuperação do filho na porta do hospital. "É uma alegria, uma felicidade muito grande. Sempre acreditei que ele iria se salvar. Deus é grande. O Senhor salvou meu filho. Agora, quando ele sair desse hospital, ele vai para casa descansar. Estou muito feliz."
De acordo com os médicos, o operário teve muita sorte de sobreviver sem sequelas. Se o vergalhão tivesse entrado um centímetro para trás, o pedreiro teria perdido os movimentos do lado esquerdo do corpo. “É como se o anjo da guarda dele tivesse de plantão naquele momento. Então, foi milimetricamente projetado para não passar por nenhuma área vital ou de função bem definida”, explicou o chefe do Setor de Neurocirurgia do Miguel Couto, Ruy Monteiro.
Irregularidades
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) ouviu a profissional responsável pela obra do prédio em Botafogo, na Zona Sul, de onde o vergalhão caiu e atingiu a cabeça do operário. Segundo o Crea, havia irregularidades e a construtora foi notificada.
Para o conselho, o acidente não pode ser classificado só como uma fatalidade. A engenheira responsável pela obra na Rua Muniz Barreto não teve a identidade revelada e foi ouvida por quase uma hora pela comissão de análise e prevenção de acidentes do Crea.
A primeira irregularidade apontada foi o desempenho de duas funções incompatíveis. Além de responder pela obra, a engenheira também era responsável pela segurança, o que é proibido. Por isso, a construtora foi notificada e tem 10 dias para contratar um funcionário só para cuidar da segurança da obra.
"Ou ela fica responsável pela obra, ou ela fica responsável pela segurança. Então, isso já ficou decidido, ela já está comunicada disso e saiu hoje nos afirmando que essa medida está sendo implementada pela empresa”, disse Agostinho Guerreiro, presidente do Crea-RJ.
A engenheira disse que não estava na obra no momento do acidente e que havia uma empresa terceirizada encarregada da segurança. O Crea informou que, mesmo que a empresa terceirizada seja apontada como responsável pela segurança, a construtora não fica isenta de culpa.
“Eu lembro de ter amarrado o ferro e ter dado o sinal para o rapaz puxar o ferro lá de cima. Aí o rapaz puxou o ferro. Quando ele puxou o ferro, cheguei um pouco para o lado, o ferro foi, escapuliu, e caiu na minha cabeça”, contou Eduardo, em vídeo gravado pela produção do Fantástico no Hospital Miguel Couto.
Antes da alta de Eduardo, sua mãe, a dona de casa Maria Leite, de 56 anos, já comemorava a recuperação do filho na porta do hospital. "É uma alegria, uma felicidade muito grande. Sempre acreditei que ele iria se salvar. Deus é grande. O Senhor salvou meu filho. Agora, quando ele sair desse hospital, ele vai para casa descansar. Estou muito feliz."
De acordo com os médicos, o operário teve muita sorte de sobreviver sem sequelas. Se o vergalhão tivesse entrado um centímetro para trás, o pedreiro teria perdido os movimentos do lado esquerdo do corpo. “É como se o anjo da guarda dele tivesse de plantão naquele momento. Então, foi milimetricamente projetado para não passar por nenhuma área vital ou de função bem definida”, explicou o chefe do Setor de Neurocirurgia do Miguel Couto, Ruy Monteiro.
Irregularidades
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) ouviu a profissional responsável pela obra do prédio em Botafogo, na Zona Sul, de onde o vergalhão caiu e atingiu a cabeça do operário. Segundo o Crea, havia irregularidades e a construtora foi notificada.
Para o conselho, o acidente não pode ser classificado só como uma fatalidade. A engenheira responsável pela obra na Rua Muniz Barreto não teve a identidade revelada e foi ouvida por quase uma hora pela comissão de análise e prevenção de acidentes do Crea.
A primeira irregularidade apontada foi o desempenho de duas funções incompatíveis. Além de responder pela obra, a engenheira também era responsável pela segurança, o que é proibido. Por isso, a construtora foi notificada e tem 10 dias para contratar um funcionário só para cuidar da segurança da obra.
"Ou ela fica responsável pela obra, ou ela fica responsável pela segurança. Então, isso já ficou decidido, ela já está comunicada disso e saiu hoje nos afirmando que essa medida está sendo implementada pela empresa”, disse Agostinho Guerreiro, presidente do Crea-RJ.
A engenheira disse que não estava na obra no momento do acidente e que havia uma empresa terceirizada encarregada da segurança. O Crea informou que, mesmo que a empresa terceirizada seja apontada como responsável pela segurança, a construtora não fica isenta de culpa.
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