A Rua Visconde de Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, está prestes a respirar um pouco menos de história a partir da próxima segunda-feira (8). A loja Ao Faz Tudo, que restaura obras de arte há 103 anos, vai ser despejada de seu atual endereço. A razão é uma dívida de R$ 60 mil com a Rioprevidência - Fundo único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro - e proprietária do imóvel.
A atual administração da Ao Faz Tudo é composta por quatro sócios, todos parentes de ex-funcionários da loja centenária. O negócio se mantinha na Rua Visconde de Rio Branco por meio de aluguel desde sua abertura, em 1909. No entanto, em 2006, a gestão parou de pagar a mensalidade por não reconhecer os valores cobrados e a dívida acumulou.
Segundo Álvaro Costa Junior, sócio da loja, o Rio Scenarium, que aluga um imóvel vizinho também de propriedade da Rioprevidência, pagava na época um valor menor de aluguel por um espaço maior que o da Ao Faz Tudo. Uma ação na justiça exigiu do fundo a revisão das contas.
A loja propôs uma parceria à Secretaria estadual de Cultura em 2010. Os funcionários dariam cursos de restauração a alunos da rede pública e restaurariam todo o acervo do governo do estado. Em troca, a secretaria adquiriria o imóvel da Rioprevidência e quitaria a dívida. No entanto, um decreto do governo repassou o estabelecimento à Subsecretaria de Patrimônio do estado. A dívida foi mantida e um mandado de despejo emitido.
A reclamação dos sócios do estabelecimento é de que a prefeitura já ajudou outras lojas com dívida maior e com menos participação na história da cidade. “Não tivemos amparo algum do governo estadual e nem do municipal. Eles deveriam refletir sobre a maneira de cuidar do patrimônio histórico do Rio”, afirmou Álvaro, neto de um ex-restaurador do estabelecimento.
A Ao Faz Tudo tem até a próxima segunda-feira para deixar o imóvel, onde possui um acervo com mais de 20 mil peças. A loja vai se mudar para a Rua 1º de Março, também no Centro. Ainda não há prazo para a reinauguração.
Restaurações históricas
A loja foi inaugurada em 1909 e ao longo de sua centenária história já restaurou obras de arte de museus tradicionais do mundo, como o Louvre, de Paris. Palácio Guanabara, Theatro Municipal e Fundação Roberto Marinho também foram clientes do estabelecimento.
Figuras importantes da história do Brasil e do Mundo foram atendidas pela loja. O ex-presidente Getúlio Vargas e o pai da aviação, Santos Dumont, já deixaram pertences sob cuidados da Ao Faz Tudo. O rei Alberto da Bélgica também já restaurou parte de seu acervo na loja.
A atual administração da Ao Faz Tudo é composta por quatro sócios, todos parentes de ex-funcionários da loja centenária. O negócio se mantinha na Rua Visconde de Rio Branco por meio de aluguel desde sua abertura, em 1909. No entanto, em 2006, a gestão parou de pagar a mensalidade por não reconhecer os valores cobrados e a dívida acumulou.
Segundo Álvaro Costa Junior, sócio da loja, o Rio Scenarium, que aluga um imóvel vizinho também de propriedade da Rioprevidência, pagava na época um valor menor de aluguel por um espaço maior que o da Ao Faz Tudo. Uma ação na justiça exigiu do fundo a revisão das contas.
A loja propôs uma parceria à Secretaria estadual de Cultura em 2010. Os funcionários dariam cursos de restauração a alunos da rede pública e restaurariam todo o acervo do governo do estado. Em troca, a secretaria adquiriria o imóvel da Rioprevidência e quitaria a dívida. No entanto, um decreto do governo repassou o estabelecimento à Subsecretaria de Patrimônio do estado. A dívida foi mantida e um mandado de despejo emitido.
A reclamação dos sócios do estabelecimento é de que a prefeitura já ajudou outras lojas com dívida maior e com menos participação na história da cidade. “Não tivemos amparo algum do governo estadual e nem do municipal. Eles deveriam refletir sobre a maneira de cuidar do patrimônio histórico do Rio”, afirmou Álvaro, neto de um ex-restaurador do estabelecimento.
A Ao Faz Tudo tem até a próxima segunda-feira para deixar o imóvel, onde possui um acervo com mais de 20 mil peças. A loja vai se mudar para a Rua 1º de Março, também no Centro. Ainda não há prazo para a reinauguração.
Restaurações históricas
A loja foi inaugurada em 1909 e ao longo de sua centenária história já restaurou obras de arte de museus tradicionais do mundo, como o Louvre, de Paris. Palácio Guanabara, Theatro Municipal e Fundação Roberto Marinho também foram clientes do estabelecimento.
Figuras importantes da história do Brasil e do Mundo foram atendidas pela loja. O ex-presidente Getúlio Vargas e o pai da aviação, Santos Dumont, já deixaram pertences sob cuidados da Ao Faz Tudo. O rei Alberto da Bélgica também já restaurou parte de seu acervo na loja.
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