Os depoimentos do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, e dos ex-líderes comunitários William de Oliveira e Alexandre Leopoldino Pereira da Silva foram adiados para segunda-feira (14), às 14h. A decisão da Justiça aconteceu após faltar uma testemunha de defesa, o delegado da Polícia Civil, Maurício Demétrio. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, o delegado justificou a ausência devido à problemas de saúde.
A defesa dos três acusados argumentou que o depoimento do delegado é indispensável. Nem e os outros dois réus chegaram ao Tribunal de Justiça do Rio, na manhã desta quinta-feira (10). Eles respondem a um processo por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Secretário depõe em audiência
No início da tarde, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, foi ouvido como testemunha de defesa na audiência dos três acusados.
Esse processo é referente ao vídeo de uma suposta negociação entre Nem e William, que aparece recebendo dinheiro suspeito de ser do tráfico de drogas e de armas.
“Desde 2003, quando trabalhava no setor de inteligência da Polícia Federal, eu tenho informações de que o Nem pertencia ao tráfico da Rocinha”, disse Beltrame.
A defesa solicitou que a secretaria falasse sobre as ameaças que William sofria na comunidade. Beltrame afirmou que recebeu emails de denúncias de William e da vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), para quem o ex-líder comunitário trabalhava como assessor desde 2007.
O traficante deixou o presídio de Bangu I, na Zona Oeste, onde passou a noite, por volta das 10h15, de helicóptero. A aeronave pousou no heliponto do TJ. A audiência teve início as 14h. Segundo o TJ, Nem também deverá prestar depoimento na sexta-feira (11).
Transferência
Nem foi transferido do presídio de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para Bangu I, na Zona Oeste do Rio, na tarde de quarta-feira (9). Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão responsável pela ação, o ex-chefe do tráfico de drogas na Rocinha chegou escoltado por agentes da Polícia Federal as 14h30, no Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Ele foi levado de helicóptero da Polícia Militar para o presídio de Bangu. Os agentes da PF farão a escolta do traficante até o retorno dele para Campo Grande.
No dia 16 de janeiro, o traficante foi ouvido por oito minutos através do sistema de videoconferência, num processo da 38ª Vara Criminal em que ele responde por tráfico de drogas e associação para o tráfico, junto com outros 37 indiciados.
Porta-malas
Nem foi preso na madrugada do dia 10 de novembro de 2011, na Lagoa, Zona Sul da cidade, quando tentava fugir da Rocinha escondido no porta-malas de um carro Toyota Corolla preto. O veículo em que estava foi abordado por policiais do Batalhão de Choque que faziam uma blitz em um dos acessos à favela.
No dia anterior, os traficantes Carré, Coelho e outros suspeitos foram presos durante uma ação da Polícia Federal na Zona Sul. Entre os presos estavam três civis e dois ex-PMs, que escoltavam o bando que tentava fugir da Rocinha.
Três dias após a prisão de Nem, policiais militares, civis e federais, com o apoio de fuzileiros navais, ocuparam as favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu.
No dia 19 de novembro do ano passado, Nem foi transferido do presídio de Bangu I, na Zona Oeste do Rio, para a unidade prisional em Campo Grande, com outros três traficantes: Flávio Melo dos Santos, Carré e Coelho.
A defesa dos três acusados argumentou que o depoimento do delegado é indispensável. Nem e os outros dois réus chegaram ao Tribunal de Justiça do Rio, na manhã desta quinta-feira (10). Eles respondem a um processo por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Secretário depõe em audiência
No início da tarde, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, foi ouvido como testemunha de defesa na audiência dos três acusados.
Esse processo é referente ao vídeo de uma suposta negociação entre Nem e William, que aparece recebendo dinheiro suspeito de ser do tráfico de drogas e de armas.
“Desde 2003, quando trabalhava no setor de inteligência da Polícia Federal, eu tenho informações de que o Nem pertencia ao tráfico da Rocinha”, disse Beltrame.
A defesa solicitou que a secretaria falasse sobre as ameaças que William sofria na comunidade. Beltrame afirmou que recebeu emails de denúncias de William e da vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), para quem o ex-líder comunitário trabalhava como assessor desde 2007.
O traficante deixou o presídio de Bangu I, na Zona Oeste, onde passou a noite, por volta das 10h15, de helicóptero. A aeronave pousou no heliponto do TJ. A audiência teve início as 14h. Segundo o TJ, Nem também deverá prestar depoimento na sexta-feira (11).
Transferência
Nem foi transferido do presídio de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para Bangu I, na Zona Oeste do Rio, na tarde de quarta-feira (9). Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão responsável pela ação, o ex-chefe do tráfico de drogas na Rocinha chegou escoltado por agentes da Polícia Federal as 14h30, no Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Ele foi levado de helicóptero da Polícia Militar para o presídio de Bangu. Os agentes da PF farão a escolta do traficante até o retorno dele para Campo Grande.
No dia 16 de janeiro, o traficante foi ouvido por oito minutos através do sistema de videoconferência, num processo da 38ª Vara Criminal em que ele responde por tráfico de drogas e associação para o tráfico, junto com outros 37 indiciados.
Porta-malas
Nem foi preso na madrugada do dia 10 de novembro de 2011, na Lagoa, Zona Sul da cidade, quando tentava fugir da Rocinha escondido no porta-malas de um carro Toyota Corolla preto. O veículo em que estava foi abordado por policiais do Batalhão de Choque que faziam uma blitz em um dos acessos à favela.
No dia anterior, os traficantes Carré, Coelho e outros suspeitos foram presos durante uma ação da Polícia Federal na Zona Sul. Entre os presos estavam três civis e dois ex-PMs, que escoltavam o bando que tentava fugir da Rocinha.
Três dias após a prisão de Nem, policiais militares, civis e federais, com o apoio de fuzileiros navais, ocuparam as favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu.
No dia 19 de novembro do ano passado, Nem foi transferido do presídio de Bangu I, na Zona Oeste do Rio, para a unidade prisional em Campo Grande, com outros três traficantes: Flávio Melo dos Santos, Carré e Coelho.
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