Depois do ataque de criminosos à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, com a morte de uma policial militar, a Secretaria de Segurança Pública intensificou as operações na comunidade. Até a amnhã desta quarta-feira (25), cinco suspeitos de participar dos ataques haviam sido presos, segundo informações do Bom Dia Rio. A polícia apreendeu armas e drogas.
As buscas pelos criminosos não pararam. No começo da noite de terça-feira (24), PMs prenderam Marcelos Reis, conhecido como Marcelinho da Cidade de Deus. De acordo com a polícia, o suspeito apresentou uma identidade falsa no momento da prisão. Na casa onde ele estava também foram apreendidas drogas.
A polícia diz que existem dois mandados de prisão por homicídio e um por tráfico de drogas contra Marcelo. Na delegacia ele negou todas as acusações. O delegado Reginaldo Guilherme investiga se ele participou do ataque à UPP.
Ainda de acordo com a polícia, um menor foi apreendido e outros três homens foram presos, suspeitos de envolvimento no tiroteio de segunda-feira (23) à noite, no Alemão.
A UPP de Nova Brasília foi inaugurada no início de julho. No Conjunto de Favelas do Alemão funcionam mais duas unidades: da Fazendinha e do Alemão. Outra nos morros do Adeus e da Baiana e duas no Conjunto de Favelas da Penha.
Todas as ações de resistência de criminosos serão combatidas sem trégua. O policiamento continua reforçado no Alemão. Os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) vão ficar na região por tempo indeterminado. Durante a madrugada, PMs ficaram posicionados em pontos estratégicos e fazendo rondas para encontrar os criminosos responsáveis pelos ataques.
Várias patrulhas circulam pela Estrada do Itararé, no entorno da comunidade. Motociclistas foram abordados em blitz. Mas não houve registro de confrontos.
Enterro em Valença
O corpo da soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, morta durante um ataque de criminosos à UPP, será enterrado às 9h desta quarta, no Cemitério do Riachuelo, no município de Valença, no Sul Fluminense.
Fabiana foi baleada no peito durante um tiroteio na noite de segunda-feira. Ela foi socorrida pelos colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos.
Um cinegrafista amador registrou o momento da troca de tiros. Nas imagens, é possível ouvir o barulhos dos disparos.
Após o ataque, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), que faz buscas aos criminosos nesta terça-feira (24), informou que vai patrulhar a região por tempo indeterminado.
O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Alemão, na manhã desta terça. Circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré). No interior da favela, homens do Bope vasculham ruas e becos atrás dos criminosos. Foram apreendidos um colete à prova de balas, cocaína, maconha e um artefato explosivo.
Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
Tiroteio intenso
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região. Na fachada da UPP Nova Brasília é possível contar mais de dez marcas de bala. A patrulha estacionada na porta do prédio teve os vidros das janelas e o para-brisa traseiro destruídos por tiros.
Moradores assustados, contam, sem se identificar, que a noite de segunda-feira foi bastante tensa. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo, no Morro do Alemão. Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido.
Meia hora depois, em outro tiroteio, os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. A policial estava numa base (container) desativada, que ficava na Rua da Assembleia, em frente ao número 72. Segundo outros PMs, ela atravessava a rua para ir à padaria em frente, quando foi supreendia pelos criminosos.
Ocupação do Alemão
O conjunto de favelas do Alemão foi ocupado pelas Forças de Pacificação em novembro de 2010 e provocou uma fuga em massa de traficantes. Em setembro do ano passado, houve o primeiro grande ataque dos criminosos. Disparos foram feitos de pontos diferentes da comunidade, ao mesmo tempo. O policiamento precisou ser reforçado. Na época, o Exército divulgou um vídeo que mostrava a venda de drogas na Vila Cruzeiro.
O Exército saiu da região no início deste mês e deixou a segurança sob responsabilidade da Polícia Militar. No Alemão, já estão instaladas as unidades do Adeus e da Baiana, da Fazendinha e Nova Brasília. Essas duas últimas ganharam sede definitiva há quinze dias. Na Penha, já funcionam as UPPs da Chatuba e dos morros da Fé e Sereno.
Apesar da instalação das seis UPPs, os ataques dos traficantes não cessaram. Em junho, criminosos atiraram contra a UPP de Nova Brasília. Na semana passada, duas equipes de PMs foram atacadas na Fazendinha. Em um dos ataques, bandidos lançaram uma granada de fabricação caseira contra um carro da polícia. Ninguém ficou ferido.
As buscas pelos criminosos não pararam. No começo da noite de terça-feira (24), PMs prenderam Marcelos Reis, conhecido como Marcelinho da Cidade de Deus. De acordo com a polícia, o suspeito apresentou uma identidade falsa no momento da prisão. Na casa onde ele estava também foram apreendidas drogas.
A polícia diz que existem dois mandados de prisão por homicídio e um por tráfico de drogas contra Marcelo. Na delegacia ele negou todas as acusações. O delegado Reginaldo Guilherme investiga se ele participou do ataque à UPP.
Ainda de acordo com a polícia, um menor foi apreendido e outros três homens foram presos, suspeitos de envolvimento no tiroteio de segunda-feira (23) à noite, no Alemão.
A UPP de Nova Brasília foi inaugurada no início de julho. No Conjunto de Favelas do Alemão funcionam mais duas unidades: da Fazendinha e do Alemão. Outra nos morros do Adeus e da Baiana e duas no Conjunto de Favelas da Penha.
Todas as ações de resistência de criminosos serão combatidas sem trégua. O policiamento continua reforçado no Alemão. Os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) vão ficar na região por tempo indeterminado. Durante a madrugada, PMs ficaram posicionados em pontos estratégicos e fazendo rondas para encontrar os criminosos responsáveis pelos ataques.
Várias patrulhas circulam pela Estrada do Itararé, no entorno da comunidade. Motociclistas foram abordados em blitz. Mas não houve registro de confrontos.
Enterro em Valença
O corpo da soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, morta durante um ataque de criminosos à UPP, será enterrado às 9h desta quarta, no Cemitério do Riachuelo, no município de Valença, no Sul Fluminense.
Fabiana foi baleada no peito durante um tiroteio na noite de segunda-feira. Ela foi socorrida pelos colegas e chegou a ser levada para um posto médico dentro da própria comunidade. A soldado, que estava na polícia havia pouco mais de um ano, era solteira e não tinha filhos.
Um cinegrafista amador registrou o momento da troca de tiros. Nas imagens, é possível ouvir o barulhos dos disparos.
Após o ataque, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), que faz buscas aos criminosos nesta terça-feira (24), informou que vai patrulhar a região por tempo indeterminado.
O policiamento foi reforçado em todo o entorno do Alemão, na manhã desta terça. Circulam pelas principais vias da região patrulhas do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré). No interior da favela, homens do Bope vasculham ruas e becos atrás dos criminosos. Foram apreendidos um colete à prova de balas, cocaína, maconha e um artefato explosivo.
Seabra disse que não pretende aumentar o efetivo na UPP, que hoje tem 240 policiais. Segundo ele, os mais de 1.200 homens de todas as UPPs são mais que suficientes para o trabalho que têm de executar.
Tiroteio intenso
O tiroteio que terminou com a morte da soldado Fabiana durou entre 30 a 40 minutos, de acordo com os policiais da região. Na fachada da UPP Nova Brasília é possível contar mais de dez marcas de bala. A patrulha estacionada na porta do prédio teve os vidros das janelas e o para-brisa traseiro destruídos por tiros.
Moradores assustados, contam, sem se identificar, que a noite de segunda-feira foi bastante tensa. O confronto, segundo policiais da UPP, começou por volta das 20h30, quando equipes em patrulhamento abordaram um grupo de cinco a seis homens na localidade conhecida como Pedra do Sapo, no Morro do Alemão. Os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Um PM ficou ferido.
Meia hora depois, em outro tiroteio, os criminosos atacaram a UPP de Nova Brasília, matando a soldado Fabiana. A policial estava numa base (container) desativada, que ficava na Rua da Assembleia, em frente ao número 72. Segundo outros PMs, ela atravessava a rua para ir à padaria em frente, quando foi supreendia pelos criminosos.
Ocupação do Alemão
O conjunto de favelas do Alemão foi ocupado pelas Forças de Pacificação em novembro de 2010 e provocou uma fuga em massa de traficantes. Em setembro do ano passado, houve o primeiro grande ataque dos criminosos. Disparos foram feitos de pontos diferentes da comunidade, ao mesmo tempo. O policiamento precisou ser reforçado. Na época, o Exército divulgou um vídeo que mostrava a venda de drogas na Vila Cruzeiro.
O Exército saiu da região no início deste mês e deixou a segurança sob responsabilidade da Polícia Militar. No Alemão, já estão instaladas as unidades do Adeus e da Baiana, da Fazendinha e Nova Brasília. Essas duas últimas ganharam sede definitiva há quinze dias. Na Penha, já funcionam as UPPs da Chatuba e dos morros da Fé e Sereno.
Apesar da instalação das seis UPPs, os ataques dos traficantes não cessaram. Em junho, criminosos atiraram contra a UPP de Nova Brasília. Na semana passada, duas equipes de PMs foram atacadas na Fazendinha. Em um dos ataques, bandidos lançaram uma granada de fabricação caseira contra um carro da polícia. Ninguém ficou ferido.
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