O delegado Vilson Almeida da Silva, adjunto da 32ª DP (Taquara) afirmou, na manhã desta quarta-feira (18), que o pai e a madrasta suspeitos de espancar uma criança de 2 anos vão responder por tortura com resultado de morte.
Segundo Silva, o fato de a vítima ser criança é um agravante do crime. Se forem condenados, cada um pode pegar até 21 anos de prisão.
“O caso chegou à delegacia como tortura. A criança apresentava graves escoriações, fraturas, hematomas e com sinais graves de espancamento. A médica que a atendeu desconfiou dessa possibilidade desde o início por causa das várias lesões que a criança tinha no corpo. Eles foram presos em flagrante. A investigação segue e agora vamos tentar entender o que motivou a agressão”, disse o delegado.
Com ferimentos graves, o menino foi atendido na tarde de terça-feira (17) no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde morreu. Ele morava com a família na comunidade de Rio das Pedras, também na Zona Oeste.
De acordo com as primeiras informações da polícia, a mãe da criança mora fora do estado e ainda não sabe da morte do filho.
A polícia vai pedir exames complementares ao Instituto Médico Legal para ajudar nas investigações.
Casal nega espancamento
Ainda de acordo com o delegado, o pai da criança foi identificado como Witemberg de Araújo Souza, 23 anos, trabalha na construção civil. A madrasta, Luana Rodrigues do Nascimento, 23 anos, passou por uma cirurgia e por isso estaria impossibilitada de trabalhar. Em depoimento, segundo Silva, ela negou o espancamento e disse que o enteado caiu da laje da casa onde morava.
Silva informou ainda que o pai da criança, em depoimento, disse que era alvo de piadas dos colegas de trabalho e também teria negado o crime. “Ele nos disse que os colegas faziam piada com ele porque ele teve um filho com uma garota de programa”, explicou o delegado.
Depoimentos de testemunhas
Além do casal suspeito, outras nove pessoas prestaram depoimento sobre o caso. Entre elas estão dois policiais militares e sete vizinhos. De acordo com o delegado, os vizinhos relataram que sempre ouviam a criança chorar e barulhos de tapas e objetos quebrando. Eles contaram, ainda, que os moradores já desconfiavam da violência do casal.
O pai e a madrasta estão na carceragem da 32ª DP, mas devem ser transferidos para o presídio em Bangu, também na Zona Oeste.
Segundo Silva, o fato de a vítima ser criança é um agravante do crime. Se forem condenados, cada um pode pegar até 21 anos de prisão.
“O caso chegou à delegacia como tortura. A criança apresentava graves escoriações, fraturas, hematomas e com sinais graves de espancamento. A médica que a atendeu desconfiou dessa possibilidade desde o início por causa das várias lesões que a criança tinha no corpo. Eles foram presos em flagrante. A investigação segue e agora vamos tentar entender o que motivou a agressão”, disse o delegado.
Com ferimentos graves, o menino foi atendido na tarde de terça-feira (17) no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde morreu. Ele morava com a família na comunidade de Rio das Pedras, também na Zona Oeste.
De acordo com as primeiras informações da polícia, a mãe da criança mora fora do estado e ainda não sabe da morte do filho.
A polícia vai pedir exames complementares ao Instituto Médico Legal para ajudar nas investigações.
Casal nega espancamento
Ainda de acordo com o delegado, o pai da criança foi identificado como Witemberg de Araújo Souza, 23 anos, trabalha na construção civil. A madrasta, Luana Rodrigues do Nascimento, 23 anos, passou por uma cirurgia e por isso estaria impossibilitada de trabalhar. Em depoimento, segundo Silva, ela negou o espancamento e disse que o enteado caiu da laje da casa onde morava.
Silva informou ainda que o pai da criança, em depoimento, disse que era alvo de piadas dos colegas de trabalho e também teria negado o crime. “Ele nos disse que os colegas faziam piada com ele porque ele teve um filho com uma garota de programa”, explicou o delegado.
Depoimentos de testemunhas
Além do casal suspeito, outras nove pessoas prestaram depoimento sobre o caso. Entre elas estão dois policiais militares e sete vizinhos. De acordo com o delegado, os vizinhos relataram que sempre ouviam a criança chorar e barulhos de tapas e objetos quebrando. Eles contaram, ainda, que os moradores já desconfiavam da violência do casal.
O pai e a madrasta estão na carceragem da 32ª DP, mas devem ser transferidos para o presídio em Bangu, também na Zona Oeste.
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