O caminho do universitário de Belas Artes e Cinema Arthur Efraim Fernandes de Moura, de 24 anos, foi cruzado por várias vezes de maneira turbulenta pelo artista plástico Marcos Fabiano da Silva Gonçalves, de 32 anos, seu desafeto nas noites cariocas. No último encontro, o fim acabou sendo trágico. Na saída de um evento num shopping na Gávea, em 28 de agosto desse ano, o estudante foi atacado por Marcos Fabiano de maneira inusitada. E acabou morto.
Com um cinto ornamental que disse ter confeccionado há alguns anos, o artista plástico atingiu Arthur com um golpe certeiro, que atingiu a parte de trás do pescoço da vítima.
Sem mexer nenhum membro, o estudante, já gritando no local em que havia ficado paralítico, foi socorrido e levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde lutou pela vida por dez dias. Mesmo que sobrevivesse, ficaria tetraplégico. Arthur teve como causa da morte "traumatismo raqui medular com pneumonia e edema pulmonar subsequentes com ação perfuro cortante de uma arma branca".
O caso, registrado inicialmente como lesão corporal seguida de morte, já está sendo investigado delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 15ª DP ( Gávea) como homicídio. Marcos confessou ter atacado o estudante, mas alega legítima defesa.
No depoimento, Marcos explicou como confeccionou o cinto artesanal. Usando parte de um cinto de segurança de um carro, ele acrescentou um chip de computador, uma colher de sopa e uma fivela costurada com uma espécia de flor-de-lis. Testemunhas do ocorrido disseram que no cinto haviam objetos pontiagudos, o que pode ter provocado o ferimento que causou a morte de Arthur.
O advogado do artista plástico, William de Souza Reis, classificou o caso como uma fatalidade e diz que seu cliente agiu em legítima defesa, pelo fato de já ter sido agredido por Arthur em outras ocasiões, fato negado com veemência pela família do estudante.
No depoimento prestado na delegacia, Raisa Curty Carvalheira disse que ainda tentou pedir ao namorado, durante o evento no shopping, para que não prestasse atenção às provocações feitas por Marcos Fabiano. Ela chegou a pedir a Arthur para que fossem embora quando percebeu que algo de pior poderia acontecer ainda dentro do shopping.
Briga na saída
Segundo o relatos de uma testemunha, Fabiano saiu antes do shopping com uma mochila. Logo depois, vieram o universitário e a namorada. Os dois estavam bem próximos quando o artista retirou o cinto da mochila e aplicou o golpe.
— Esse cara sempre criou problemas para a vida do meu filho. Onde o Arthur estava ele também ia para fazer provocações. Era meu único filho e um exemplo dentro de casa. Fazia duas faculdades e estava agora tentando começar um estágio — disse Maria Rachel Fernandes, mãe da vítima.
Questionado sobre o cinto pelos policiais que o localizaram em sua residência, no bairro de Brás de Pina, Marcos Fabiano disse foi roubado. O artista contou que, ao saber da morte do estudante, começou a se cortar com lâmina para tentar se matar.
— Não acredito nessa versão dele. Acho que ele está criando álibis e versões para tentar desfazer o crime que cometeu — disse o delegado Carlos Augusto.
Marcos Fabiano responde pelo crime em liberdade. Mas o delegado pretende encaminhar à Justiça um pedido de prisão.
Com um cinto ornamental que disse ter confeccionado há alguns anos, o artista plástico atingiu Arthur com um golpe certeiro, que atingiu a parte de trás do pescoço da vítima.
Sem mexer nenhum membro, o estudante, já gritando no local em que havia ficado paralítico, foi socorrido e levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde lutou pela vida por dez dias. Mesmo que sobrevivesse, ficaria tetraplégico. Arthur teve como causa da morte "traumatismo raqui medular com pneumonia e edema pulmonar subsequentes com ação perfuro cortante de uma arma branca".
O caso, registrado inicialmente como lesão corporal seguida de morte, já está sendo investigado delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 15ª DP ( Gávea) como homicídio. Marcos confessou ter atacado o estudante, mas alega legítima defesa.
No depoimento, Marcos explicou como confeccionou o cinto artesanal. Usando parte de um cinto de segurança de um carro, ele acrescentou um chip de computador, uma colher de sopa e uma fivela costurada com uma espécia de flor-de-lis. Testemunhas do ocorrido disseram que no cinto haviam objetos pontiagudos, o que pode ter provocado o ferimento que causou a morte de Arthur.
O advogado do artista plástico, William de Souza Reis, classificou o caso como uma fatalidade e diz que seu cliente agiu em legítima defesa, pelo fato de já ter sido agredido por Arthur em outras ocasiões, fato negado com veemência pela família do estudante.
No depoimento prestado na delegacia, Raisa Curty Carvalheira disse que ainda tentou pedir ao namorado, durante o evento no shopping, para que não prestasse atenção às provocações feitas por Marcos Fabiano. Ela chegou a pedir a Arthur para que fossem embora quando percebeu que algo de pior poderia acontecer ainda dentro do shopping.
Briga na saída
Segundo o relatos de uma testemunha, Fabiano saiu antes do shopping com uma mochila. Logo depois, vieram o universitário e a namorada. Os dois estavam bem próximos quando o artista retirou o cinto da mochila e aplicou o golpe.
— Esse cara sempre criou problemas para a vida do meu filho. Onde o Arthur estava ele também ia para fazer provocações. Era meu único filho e um exemplo dentro de casa. Fazia duas faculdades e estava agora tentando começar um estágio — disse Maria Rachel Fernandes, mãe da vítima.
Questionado sobre o cinto pelos policiais que o localizaram em sua residência, no bairro de Brás de Pina, Marcos Fabiano disse foi roubado. O artista contou que, ao saber da morte do estudante, começou a se cortar com lâmina para tentar se matar.
— Não acredito nessa versão dele. Acho que ele está criando álibis e versões para tentar desfazer o crime que cometeu — disse o delegado Carlos Augusto.
Marcos Fabiano responde pelo crime em liberdade. Mas o delegado pretende encaminhar à Justiça um pedido de prisão.
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