A onda de violência que culminou com a chacina de seis jovens e a morte de outros dois homens levou policias do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChq) a ocuparem a Favela da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense, no início da madrugada desta terça-feira (11).
Um grande comboio do Bope seguiu por uma das faixas da Avenida Brasil a partir de 0h rumo ao Quartel Escola do Corpo de Bombeiros em Guadalupe, onde se encontraram com fuzileiros navais.
Policiais do Bope e do BPChq e os militares se reuniram e decidiram a estratégia para ocupar a comunidade da Chatuba. Por volta de 1h, os blindados da Marinha se posicionaram do lado de fora do quartel junto com os carros do Bope para dar início a operação. O comboio seguiu com os blindados à frente.
O percurso até a comunidade da Chatuba durou 40 minutos. Foi uma chegada tranquila, não houve troca de tiros. Os mais de 100 homens do Bope entraram na favela e se posicionaram em becos e esquinas. Parte dos policiais entrou na comunidade dentro dos blindados da Marinha. Outras equipes também fizeram incursões na área.
Durante a madrugada, os policiais prenderam Luiz Alberto Ferreira de Oliveira, 29 anos, suspeito de ser traficante. Ainda não se sabe se ele tem envolvimento nas mortes dos jovens. Na casa dele foram apreendidos 15 mil reais em dinheiro e drogas.
Traficantes são suspeitos
Traficantes da Chatuba são suspeitos das mortes de pelo menos oito pessoas no final de semana. Entre eles, estão seis jovens que tinham entre 16 e 19 anos, que desapareceram no sábado (8) quando foram tomar banho em uma cachoeira da região. Os corpos de Glauber Siqueira, Victor Hugo Costa e Douglas Ribeiro, de 17 anos, Christian Vieira, de 19, e Josias Searles e Patrick Machado, de 16, foram encontrados nesta segunda-feira às margens da Via Dutra. Eles estão sendo velado pela manhã em um ginásio municipal de Nilópolis e serão enterrados às 14h, no Cemitério de Olinda.
As investigações da polícia apontam para a participação de pelo menos 20 traficantes na chacina, segundo o delegado Júlio da Silva Filho, titular da 53ª DP (Mesquita). O delegado afirmou que, além do assassinato dos rapazes, os criminosos também seriam os responsáveis pela morte do pastor Alexandro Lima e de um aspirante a PM. A polícia também investiga o desaparecimento de José Aldecir da Silva, que acompanhava o pastor na comunidade.
O delegado disse que todas as mortes foram comandadas por Remilton Moura da Silva Júnior, conhecido como Juninho Cagão, chefe do tráfico de drogas na Chatuba. Ainda segundo a polícia, há a hipótese de o PM ter sido torturado na área do parque pelo grupo criminoso.
Chacina
Os seis jovens saíram de casa sábado, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, para ir a uma cachoeira que fica próxima à Favela da Chatuba, e também ao Parque de Gericinó, área do Exército. Os corpos foram encontrados na manhã desta segunda com tiros e facadas.
De acordo com o delegado, os seis jovens teriam sido mortos por morarem em uma comunidade pertencente à facção criminosa rival à dos traficantes da Chatuba.
Júlio da Silva Filho informou ainda que o pastor e José Aldecir teriam sido executados por não atender à ordem dos criminosos de se afastarem do local no momento da execução do PM.
Agentes da Polícia Civil apreenderam, na tarde desta segunda, peças de roupas que podem ser dos adolescentes: tênis, chinelos, um casaco, short, camiseta e uma almofada.
Parentes dos jovens devem comparecer à delegacia nesta terça-feira (11) para o reconhecimento das roupas, que estavam sujas de terra. O material foi recuperado na localidade da Biquinha, no Morro da Chatuba. No local, também foram apreendidas cápsulas de fuzil.
Nesta segunda, o delegado ouviu cerca de dez pessoas sobre o caso.
Ele comentou ainda que é uma rivalidade antiga que existe entre traficantes do Cabral, que é região onde os jovens moravam em Nilópolis, e do morro da Chatuba, em Mesquita.
Para irmão de morto, jovem foi confundido com traficante
O irmão mais velho de Patrick Machado, de 16 anos, um dos seis jovens assassinados no sábado, no Parque de Gericinó, afirmou que os adolescentes foram confundidos com traficantes rivais aos da Favela da Chatuba. “Pegaram os garotos pensando que eram ‘os alemão’ (sic) invadindo a Chatuba”, contou o irmão.
“A gente foi até a Chatuba desenrolar com o gerente da boca de fumo da favela. Ele disse que os meninos foram confundidos com traficantes”, contou o irmão, que não quis se identificar.
Ele disse que, na hora, não sentiu medo, e só queria saber onde estava o irmão menor. “Meu irmão estava sumido para o lado de lá, perto da favela. Então, eu fui buscar meu irmão”, contou ele, que disse ter ido à Chatuba acompanhado de parentes dos outros jovens, e que não sofreu ameaças ou represálias dos traficantes. “Eles (os traficantes) não queriam ver a polícia invadindo a Chatuba”, explicou o irmão.
Um grande comboio do Bope seguiu por uma das faixas da Avenida Brasil a partir de 0h rumo ao Quartel Escola do Corpo de Bombeiros em Guadalupe, onde se encontraram com fuzileiros navais.
Policiais do Bope e do BPChq e os militares se reuniram e decidiram a estratégia para ocupar a comunidade da Chatuba. Por volta de 1h, os blindados da Marinha se posicionaram do lado de fora do quartel junto com os carros do Bope para dar início a operação. O comboio seguiu com os blindados à frente.
O percurso até a comunidade da Chatuba durou 40 minutos. Foi uma chegada tranquila, não houve troca de tiros. Os mais de 100 homens do Bope entraram na favela e se posicionaram em becos e esquinas. Parte dos policiais entrou na comunidade dentro dos blindados da Marinha. Outras equipes também fizeram incursões na área.
Durante a madrugada, os policiais prenderam Luiz Alberto Ferreira de Oliveira, 29 anos, suspeito de ser traficante. Ainda não se sabe se ele tem envolvimento nas mortes dos jovens. Na casa dele foram apreendidos 15 mil reais em dinheiro e drogas.
Traficantes são suspeitos
Traficantes da Chatuba são suspeitos das mortes de pelo menos oito pessoas no final de semana. Entre eles, estão seis jovens que tinham entre 16 e 19 anos, que desapareceram no sábado (8) quando foram tomar banho em uma cachoeira da região. Os corpos de Glauber Siqueira, Victor Hugo Costa e Douglas Ribeiro, de 17 anos, Christian Vieira, de 19, e Josias Searles e Patrick Machado, de 16, foram encontrados nesta segunda-feira às margens da Via Dutra. Eles estão sendo velado pela manhã em um ginásio municipal de Nilópolis e serão enterrados às 14h, no Cemitério de Olinda.
As investigações da polícia apontam para a participação de pelo menos 20 traficantes na chacina, segundo o delegado Júlio da Silva Filho, titular da 53ª DP (Mesquita). O delegado afirmou que, além do assassinato dos rapazes, os criminosos também seriam os responsáveis pela morte do pastor Alexandro Lima e de um aspirante a PM. A polícia também investiga o desaparecimento de José Aldecir da Silva, que acompanhava o pastor na comunidade.
O delegado disse que todas as mortes foram comandadas por Remilton Moura da Silva Júnior, conhecido como Juninho Cagão, chefe do tráfico de drogas na Chatuba. Ainda segundo a polícia, há a hipótese de o PM ter sido torturado na área do parque pelo grupo criminoso.
Chacina
Os seis jovens saíram de casa sábado, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, para ir a uma cachoeira que fica próxima à Favela da Chatuba, e também ao Parque de Gericinó, área do Exército. Os corpos foram encontrados na manhã desta segunda com tiros e facadas.
De acordo com o delegado, os seis jovens teriam sido mortos por morarem em uma comunidade pertencente à facção criminosa rival à dos traficantes da Chatuba.
Júlio da Silva Filho informou ainda que o pastor e José Aldecir teriam sido executados por não atender à ordem dos criminosos de se afastarem do local no momento da execução do PM.
Agentes da Polícia Civil apreenderam, na tarde desta segunda, peças de roupas que podem ser dos adolescentes: tênis, chinelos, um casaco, short, camiseta e uma almofada.
Parentes dos jovens devem comparecer à delegacia nesta terça-feira (11) para o reconhecimento das roupas, que estavam sujas de terra. O material foi recuperado na localidade da Biquinha, no Morro da Chatuba. No local, também foram apreendidas cápsulas de fuzil.
Nesta segunda, o delegado ouviu cerca de dez pessoas sobre o caso.
Ele comentou ainda que é uma rivalidade antiga que existe entre traficantes do Cabral, que é região onde os jovens moravam em Nilópolis, e do morro da Chatuba, em Mesquita.
Para irmão de morto, jovem foi confundido com traficante
O irmão mais velho de Patrick Machado, de 16 anos, um dos seis jovens assassinados no sábado, no Parque de Gericinó, afirmou que os adolescentes foram confundidos com traficantes rivais aos da Favela da Chatuba. “Pegaram os garotos pensando que eram ‘os alemão’ (sic) invadindo a Chatuba”, contou o irmão.
“A gente foi até a Chatuba desenrolar com o gerente da boca de fumo da favela. Ele disse que os meninos foram confundidos com traficantes”, contou o irmão, que não quis se identificar.
Ele disse que, na hora, não sentiu medo, e só queria saber onde estava o irmão menor. “Meu irmão estava sumido para o lado de lá, perto da favela. Então, eu fui buscar meu irmão”, contou ele, que disse ter ido à Chatuba acompanhado de parentes dos outros jovens, e que não sofreu ameaças ou represálias dos traficantes. “Eles (os traficantes) não queriam ver a polícia invadindo a Chatuba”, explicou o irmão.
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