Escolhido para levar um grupo com 40 crianças e professores para uma excursão de um colégio particular de Coelho Neto, na Zona Norte do Rio, o motorista de ônibus Marco Antonio Pereira, de 57 anos, teve sangue-frio para evitar uma tragédia, na tarde desta terça-feira. Pronto para seguir seu destino, ele foi ameaçado por um bandido armado, que fugia após um tiroteio dentro do Posto de Atendimento Médico (PAM) de Coelho Neto. Ele teve calma suficiente para seguir com o veículo até o Morro da Pedreira, em Costa Barros, com todos dentro.
Após deixar o homem armado no destino exigido, Marco Antonio retornou ao colégio. Os professores perceberam a ação do bandido e tentaram distrair as crianças para que elas nada percebessem. E parece ter funcionado. Segundo o motorista, o bandido apontou o tempo todo a arma em sua direção, e só dizia que queria fugir.
— Com 35 anos de profissão isso nunca me aconteceu. Meu medo era que a polícia me seguisse e começasse um tiroteio com todas essas crianças dentro — explicou Marco Antonio.
Dentro do PAM, o bandido fez uma mulher como escudo, que terminou baleada na barriga, e ainda trocou tiros com o sargento Paulo César, do 41º BPM (Irajá). O outro suspeito foi baleado dentro do veiculo usado por eles, um Gol roubado. Ele foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu aos ferimentos. A placa do veículo era de um Celta preto, que também havia sido roubado.
A tragédia poderia ter sido ainda maior. Duas horas antes do tiroteio, estava sendo realizado um desfile cívico na Rua Ozerley, onde ocorreu o tiroteio. Duas mil crianças de escolas da região estavam presentes e a rua fechada ao trânsito.
— Eu estava saindo da escola para ir ao posto quando os tiros começaram. Voltei correndo e depois vi o que estava acontecendo. A violência aqui está muito grande — disse Neusa, funcionária da Escola municipal Monte Castelo, localizada na rua do PAM.
Na semana passada, um ônibus com romeiros que seguiam para uma excursão a Aparecida do Norte foi assaltado no mesmo local. O passeio era de fiéis da igreja de São Jerônimo, em frente ao PAM invadido ontem.
Após deixar o homem armado no destino exigido, Marco Antonio retornou ao colégio. Os professores perceberam a ação do bandido e tentaram distrair as crianças para que elas nada percebessem. E parece ter funcionado. Segundo o motorista, o bandido apontou o tempo todo a arma em sua direção, e só dizia que queria fugir.
— Com 35 anos de profissão isso nunca me aconteceu. Meu medo era que a polícia me seguisse e começasse um tiroteio com todas essas crianças dentro — explicou Marco Antonio.
Dentro do PAM, o bandido fez uma mulher como escudo, que terminou baleada na barriga, e ainda trocou tiros com o sargento Paulo César, do 41º BPM (Irajá). O outro suspeito foi baleado dentro do veiculo usado por eles, um Gol roubado. Ele foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu aos ferimentos. A placa do veículo era de um Celta preto, que também havia sido roubado.
A tragédia poderia ter sido ainda maior. Duas horas antes do tiroteio, estava sendo realizado um desfile cívico na Rua Ozerley, onde ocorreu o tiroteio. Duas mil crianças de escolas da região estavam presentes e a rua fechada ao trânsito.
— Eu estava saindo da escola para ir ao posto quando os tiros começaram. Voltei correndo e depois vi o que estava acontecendo. A violência aqui está muito grande — disse Neusa, funcionária da Escola municipal Monte Castelo, localizada na rua do PAM.
Na semana passada, um ônibus com romeiros que seguiam para uma excursão a Aparecida do Norte foi assaltado no mesmo local. O passeio era de fiéis da igreja de São Jerônimo, em frente ao PAM invadido ontem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário