Morreu na manhã deste sábado (17) o ator e diretor Sérgio Britto. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, desde o dia 14 de novembro com problemas cardíacos e faleceu às 6h35 de insuficiência respiratória aguda. A informação foi confirmada pela assessoria da Rede D'Or.
Ator, diretor e empresário brasileiro, Britto dedicou a vida aos palcos desde 1945, quando participou de uma montagem da peça "Romeu e Julieta", no Teatro Universitário. Atuou e dirigiu mais de 130 peças. Trabalhou no grupo Teatro dos Doze, no Teatro de Arena, no Teatro Brasileiro de Comédia e fundou, ao lado de Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Fernanda Montenegro e Fernando Torres, o Teatro dos Sete, no final dos anos 60.
Foi também o criador do Grande Teatro Tupi e do Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro, acompanhado por Paulo Mamede, Mimina Roveda e José Ribeiro Neto.
Em entrevista ao jornal O Globo, em agosto de 2008, Fernada Montenegro resumiu o valor da relação de amizade com o ator, construída através da parceria feita dentro e fora dos teatros. "Ele é um dínamo, um animador cultural, um fazedor de cabeças. E sua casa reflete isso. A casa de Sérgio é um clube. E eu sou sócia desse clube há mais de 50 anos."
Sérgio Britto é considerado um dos maiores nomes do teatro no Brasil e recebeu, durante sua carreira, os mais importantes prêmios de atuação e direção teatral. Ganhou três prêmios por suas direções em "Os Veranista", de Gorki; "Papa Highirte", de Vianinha, e "Rei Lear", de Shakespear – por ela recebeu o Prêmio Molière Especial. Já dirigiu algumas óperas, dentre elas "A Traviata" e "O Guarani".
Em 2010, lançou sua biografia - “O teatro e eu” - escrita por Luiz Felipe Reis, e publicada pela editora Tinta Negra. Em entrevista ao Jornal do Brasil, em maio de 2010, disse que o livro retrata a história de um ator que começou “de brincadeira”. Formado em medicina em 1948, ele revela que incialmente não encarava os palcos como uma possível profissão.
O corpo do ator será velado na tarde deste sábado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro. Ainda não há informações sobre o enterro.
Cabral lamenta morte
Em nota, o governador Sérgio Cabral lamentou a morte do ator. "Morre um dos maiores atores da história da dramaturgia brasileira. Culto, elegante, sarcástico, explorou todos os canais de comunicação para a sua arte. Entretanto, no teatro foi o maior. Decretarei luto por 3 dias à memória desse grande brasileiro".
Para o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), a perda é um golpe duro para o estado. “Perdemos um grande homem, um grande ator e um grande defensor da cultura no nosso País”, afirmou.
Ator, diretor e empresário brasileiro, Britto dedicou a vida aos palcos desde 1945, quando participou de uma montagem da peça "Romeu e Julieta", no Teatro Universitário. Atuou e dirigiu mais de 130 peças. Trabalhou no grupo Teatro dos Doze, no Teatro de Arena, no Teatro Brasileiro de Comédia e fundou, ao lado de Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Fernanda Montenegro e Fernando Torres, o Teatro dos Sete, no final dos anos 60.
Foi também o criador do Grande Teatro Tupi e do Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro, acompanhado por Paulo Mamede, Mimina Roveda e José Ribeiro Neto.
Em entrevista ao jornal O Globo, em agosto de 2008, Fernada Montenegro resumiu o valor da relação de amizade com o ator, construída através da parceria feita dentro e fora dos teatros. "Ele é um dínamo, um animador cultural, um fazedor de cabeças. E sua casa reflete isso. A casa de Sérgio é um clube. E eu sou sócia desse clube há mais de 50 anos."
Sérgio Britto é considerado um dos maiores nomes do teatro no Brasil e recebeu, durante sua carreira, os mais importantes prêmios de atuação e direção teatral. Ganhou três prêmios por suas direções em "Os Veranista", de Gorki; "Papa Highirte", de Vianinha, e "Rei Lear", de Shakespear – por ela recebeu o Prêmio Molière Especial. Já dirigiu algumas óperas, dentre elas "A Traviata" e "O Guarani".
Em 2010, lançou sua biografia - “O teatro e eu” - escrita por Luiz Felipe Reis, e publicada pela editora Tinta Negra. Em entrevista ao Jornal do Brasil, em maio de 2010, disse que o livro retrata a história de um ator que começou “de brincadeira”. Formado em medicina em 1948, ele revela que incialmente não encarava os palcos como uma possível profissão.
O corpo do ator será velado na tarde deste sábado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro. Ainda não há informações sobre o enterro.
Cabral lamenta morte
Em nota, o governador Sérgio Cabral lamentou a morte do ator. "Morre um dos maiores atores da história da dramaturgia brasileira. Culto, elegante, sarcástico, explorou todos os canais de comunicação para a sua arte. Entretanto, no teatro foi o maior. Decretarei luto por 3 dias à memória desse grande brasileiro".
Para o presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), a perda é um golpe duro para o estado. “Perdemos um grande homem, um grande ator e um grande defensor da cultura no nosso País”, afirmou.
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