Uma menina de 11 anos morreu vítima de dengue hemorrágica, em Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, no último domingo (11). A informações foi confirmada nesta quarta-feira (14) pela Secretaria estadual de Saúde. Além dela, a doença já causou a morte de 137 pessoas. A Secretaria informou que a morte da menina ainda não entrou no relatório sobre a doença divulgado nesta quarta-feira (14).
A Secretaria estadual de Saúde informou, nesta quarta-feira (14), que desde o dia 2 de janeiro até 10 de dezembro foram notificados 165.794 casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro e registradas 137 mortes.
Duas cidades do estado foram classificadas pelo Ministério da Saúde com alto risco de ter uma epidemia de dengue: Itaboraí na Região Metropolitana, e São Fidélis, no Norte do estado. Nessa avaliação o Rio e outras 30 cidades do estado aparecem em estado de alerta. Mas o prefeito Eduardo Paes contesta essa classificação.
“Vou contestar formalmente o ministro da Saúde que colocou o Rio, acho que na semana passada, numa situação melhor do que aquela que a gente interpreta. Então quero mudar de novo essa classificação. A cidade está num alto risco de epidemia”, afirmou o prefeito nesta quarta-feira, durante o lançamento do boletim semanal sobre a dengue na cidade. A ideia é fazer um monitoramento mais detalhado com mapas virtuais do número de casos, das regiões onde eles estão sendo notificados, do atendimento nos postos e dos trabalhos de combate ao mosquito. Os dados vão ser liberados sempre às terças-feiras.
Multa de R$ 3 mil para quem não deixar agente entrar
Outra novidade: a prefeitura vai multar em até R$ 3 mil os donos de imóveis que não abrirem as portas para os agentes que combatem focos do mosquito. A estratégia é intensificar os cuidados para tentar evitar uma grande epidemia.
Para os doentes a promessa é ampliar o atendimento. Centros de hidratação já estão funcionando em vários pontos. Os pacientes são avaliados por médicos e enfermeiros e havendo necessidade já ficam no local recebendo soro.
“São 20 pólos já atuando na cidade do Rio, a gente vai acompanhar isso, vai abrir mais dez pólos 24 horas, lotar de acordo com o número de casos de cada região”, disse o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann.
No próximo sábado (17), 40 agentes de saúde vão fazer um mutirão contra a dengue na Rocinha, na Zona Sul do Rio. Setecentos imóveis serão vistoriados, das 9h às 13h.
Rio tem quase 75 mil casos de dengue em 2011, diz prefeitura
A prefeitura do Rio divulgou, nesta quarta-feira (14), uma panorama dos casos de dengue registrados no município em 2011. Até o dia 10 dezembro, foram notificados 74.232 casos na cidade, sendo 173 entre 4 e 10 deste mês. O número de óbitos chega a 51 este ano.
Medidas de combate à doença
O prefeito Eduardo Paes, e o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, o aumento no número de agentes de Vigilância em Saúde e dos polos de assistência e hidratação, e a compra de novos carros e equipamentos. Segundo Dohmann, serão criados mais dez polos de assistência funcionando 24 horas por dia.
Segundo o prefeito, em 2011 o trabalho de combate e prevenção à dengue no Rio resultou em mais de 4,5 milhões de visitas de inspeção.
O boletim pode ser acessado no site da Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil.
Campanha
Para tentar evitar uma epidemia no estado, a Secretaria estadual de Saúde implementou a campanha “10 minutos contra a dengue”, criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estimula moradores a gastarem dez minutos por semana no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti em suas próprias casas. No dia 5 de outubro, a campanha ganhou um reforço com a criação de uma caravana com profissionais da saúde percorrendo os 92 municípios do estado e discutindo com as prefeituras as diversas formas de combater a doença.
Vírus tipo 4
Onze casos de dengue tipo 4 foram registrados no município de Niterói, no estado do Rio, este ano, segundo informou, no dia 31 de outubro, a representante da Vigilância em Saúde da Secretaria estadual de Saúde, Hellen Miyamoto.
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública, segundo especialistas, não somente pelo vírus, que não seria mais perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo, o que aumenta ainda mais a probabilidade de uma pessoa se infectar.
No estado do Rio ela destaca as regiões mais propensas à epidemia de dengue: toda a Região Metropolitana, o Norte Fluminense e a Costa Verde (localidades próximas ao município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense).
A Secretaria estadual de Saúde informou, nesta quarta-feira (14), que desde o dia 2 de janeiro até 10 de dezembro foram notificados 165.794 casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro e registradas 137 mortes.
Duas cidades do estado foram classificadas pelo Ministério da Saúde com alto risco de ter uma epidemia de dengue: Itaboraí na Região Metropolitana, e São Fidélis, no Norte do estado. Nessa avaliação o Rio e outras 30 cidades do estado aparecem em estado de alerta. Mas o prefeito Eduardo Paes contesta essa classificação.
“Vou contestar formalmente o ministro da Saúde que colocou o Rio, acho que na semana passada, numa situação melhor do que aquela que a gente interpreta. Então quero mudar de novo essa classificação. A cidade está num alto risco de epidemia”, afirmou o prefeito nesta quarta-feira, durante o lançamento do boletim semanal sobre a dengue na cidade. A ideia é fazer um monitoramento mais detalhado com mapas virtuais do número de casos, das regiões onde eles estão sendo notificados, do atendimento nos postos e dos trabalhos de combate ao mosquito. Os dados vão ser liberados sempre às terças-feiras.
Multa de R$ 3 mil para quem não deixar agente entrar
Outra novidade: a prefeitura vai multar em até R$ 3 mil os donos de imóveis que não abrirem as portas para os agentes que combatem focos do mosquito. A estratégia é intensificar os cuidados para tentar evitar uma grande epidemia.
Para os doentes a promessa é ampliar o atendimento. Centros de hidratação já estão funcionando em vários pontos. Os pacientes são avaliados por médicos e enfermeiros e havendo necessidade já ficam no local recebendo soro.
“São 20 pólos já atuando na cidade do Rio, a gente vai acompanhar isso, vai abrir mais dez pólos 24 horas, lotar de acordo com o número de casos de cada região”, disse o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann.
No próximo sábado (17), 40 agentes de saúde vão fazer um mutirão contra a dengue na Rocinha, na Zona Sul do Rio. Setecentos imóveis serão vistoriados, das 9h às 13h.
Rio tem quase 75 mil casos de dengue em 2011, diz prefeitura
A prefeitura do Rio divulgou, nesta quarta-feira (14), uma panorama dos casos de dengue registrados no município em 2011. Até o dia 10 dezembro, foram notificados 74.232 casos na cidade, sendo 173 entre 4 e 10 deste mês. O número de óbitos chega a 51 este ano.
Medidas de combate à doença
O prefeito Eduardo Paes, e o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, o aumento no número de agentes de Vigilância em Saúde e dos polos de assistência e hidratação, e a compra de novos carros e equipamentos. Segundo Dohmann, serão criados mais dez polos de assistência funcionando 24 horas por dia.
Segundo o prefeito, em 2011 o trabalho de combate e prevenção à dengue no Rio resultou em mais de 4,5 milhões de visitas de inspeção.
O boletim pode ser acessado no site da Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil.
Campanha
Para tentar evitar uma epidemia no estado, a Secretaria estadual de Saúde implementou a campanha “10 minutos contra a dengue”, criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estimula moradores a gastarem dez minutos por semana no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti em suas próprias casas. No dia 5 de outubro, a campanha ganhou um reforço com a criação de uma caravana com profissionais da saúde percorrendo os 92 municípios do estado e discutindo com as prefeituras as diversas formas de combater a doença.
Vírus tipo 4
Onze casos de dengue tipo 4 foram registrados no município de Niterói, no estado do Rio, este ano, segundo informou, no dia 31 de outubro, a representante da Vigilância em Saúde da Secretaria estadual de Saúde, Hellen Miyamoto.
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública, segundo especialistas, não somente pelo vírus, que não seria mais perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo, o que aumenta ainda mais a probabilidade de uma pessoa se infectar.
No estado do Rio ela destaca as regiões mais propensas à epidemia de dengue: toda a Região Metropolitana, o Norte Fluminense e a Costa Verde (localidades próximas ao município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense).
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