Em depoimento à polícia nesta quarta-feira (4), um cirurgião plástico disse que a técnica de enfermagem que é acusada de aplicar silicone industrial em clientes, na Baixada Fluminense, pode ter injetado nas pacientes um líquido usado como lubrificante em aviões. Os agentes também investigam se o material utilizado por ela estava infectado, conforme mostra a reportagem do RJTV.
A suspeita, que tem 25 anos, foi presa na sexta-feira (30), e liberada 18 horas depois.
De acordo com o cirurgião, o produto tem uma concentração acima de 45%, 15% a mais do permitido para uso médico. Além dele, os agentes também ouviram uma representante da empresa que disse ter vendido o silicone a 30% a um médico. O nome dele apareceu em notas fiscais apreendidas na casa da suspeita. A polícia ainda tenta falar com este médico. As três vitimas continuam internadas.
O marido de uma das vítimas da enfermeira Fernanda Valente contou como foram os procedimentos que custaram quase R$ 2 mil. Ele disse que a mulher fez primeiro três aplicações na casa da suspeita que não deram o resultado esperado. A enfermeira prometeu, então, um procedimento mais forte, que foi feito numa clínica, em Bangu, na Zona Oeste.
“Ela falou que começou a usar esse metacril a 30%, e que esse outro seria a 45%, de outro laboratório que ela também nunca soube identificar, nunca mostrou para a gente. Nós pedimos os frascos, receita, o lote, ela se negou a mostrar”, explicou ele, que não quis se identificar.
A enfermeira teria usado o produto de um outro laboratório, com maior concentração. A mulher já saiu da clínica com fortes dores. A situação se agravou e ela precisou ser internada no Hospital da Polícia Militar, no Estácio, na Zona Norte. A mulher chegou a passar por uma cirurgia para drenar as lesões e sofreu ainda uma parada cardiorrespiratória. Outras duas pacientes continuam internadas no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste.
“Ela (a esposa) ficou três dias internada no CTI, teve várias complicações, várias infecções generalizadas, os rins também não estavam funcionando, ela ficou muito mal. O olho inchado, o rosto dela inchou tanto que ela chegou ao ponto de não enxergar”, completou o marido.
Imagens mostram momento de aplicação
O marido de uma das vítimas filmou o momento em que a técnica de enfermagem fazia a aplicação dentro da casa da paciente. As imagens mostram também uma auxiliar de enfermagem. A polícia procura também uma terceira pessoa que, segundo a família, auxiliaça nos procedimentos feitos na clínica.
Segundo a Polícia Civil, a prisão ocorreu na casa da suspeita em São João de Meriti, também na Baixada, após denúncia de dois maridos de vítimas. No imóvel, os agentes apreenderam notas ficais da compra do produto. Os investigadores querem enviar o material e resíduos de silicone retirado do corpo das vítimas no hospital para análise.
A suspeita, que tem 25 anos, foi presa na sexta-feira (30), e liberada 18 horas depois.
De acordo com o cirurgião, o produto tem uma concentração acima de 45%, 15% a mais do permitido para uso médico. Além dele, os agentes também ouviram uma representante da empresa que disse ter vendido o silicone a 30% a um médico. O nome dele apareceu em notas fiscais apreendidas na casa da suspeita. A polícia ainda tenta falar com este médico. As três vitimas continuam internadas.
O marido de uma das vítimas da enfermeira Fernanda Valente contou como foram os procedimentos que custaram quase R$ 2 mil. Ele disse que a mulher fez primeiro três aplicações na casa da suspeita que não deram o resultado esperado. A enfermeira prometeu, então, um procedimento mais forte, que foi feito numa clínica, em Bangu, na Zona Oeste.
“Ela falou que começou a usar esse metacril a 30%, e que esse outro seria a 45%, de outro laboratório que ela também nunca soube identificar, nunca mostrou para a gente. Nós pedimos os frascos, receita, o lote, ela se negou a mostrar”, explicou ele, que não quis se identificar.
A enfermeira teria usado o produto de um outro laboratório, com maior concentração. A mulher já saiu da clínica com fortes dores. A situação se agravou e ela precisou ser internada no Hospital da Polícia Militar, no Estácio, na Zona Norte. A mulher chegou a passar por uma cirurgia para drenar as lesões e sofreu ainda uma parada cardiorrespiratória. Outras duas pacientes continuam internadas no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste.
“Ela (a esposa) ficou três dias internada no CTI, teve várias complicações, várias infecções generalizadas, os rins também não estavam funcionando, ela ficou muito mal. O olho inchado, o rosto dela inchou tanto que ela chegou ao ponto de não enxergar”, completou o marido.
Imagens mostram momento de aplicação
O marido de uma das vítimas filmou o momento em que a técnica de enfermagem fazia a aplicação dentro da casa da paciente. As imagens mostram também uma auxiliar de enfermagem. A polícia procura também uma terceira pessoa que, segundo a família, auxiliaça nos procedimentos feitos na clínica.
Segundo a Polícia Civil, a prisão ocorreu na casa da suspeita em São João de Meriti, também na Baixada, após denúncia de dois maridos de vítimas. No imóvel, os agentes apreenderam notas ficais da compra do produto. Os investigadores querem enviar o material e resíduos de silicone retirado do corpo das vítimas no hospital para análise.
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