Amigos do lutador fluminense Luis Vagner Cardoso, morto a tiros na noite do último sábado (17), em Zurique, na Suíça, se reuniram para pagar o traslado do corpo do rapaz para o Brasil. Eles conseguiram juntar 10 mil francos (moeda suíça), o correspondente a cerca de R$22 mil.
O corpo de Luis Vagner foi liberado na manhã desta quarta-feira (21), segundo informou a prima do rapaz, Mônica Andrea Barboza, ao G1. Entretanto, a família ainda não conseguiu resolver a transferência do corpo para o Brasil por questões burocráticas.
Eduardo de Morais, que treinava com o lutador na academia Frota Team, disse conhecer, de vista, a autora dos disparos. “Nunca troquei uma palavra com ela”.
A polícia local informou que uma mulher suíça de 31 anos foi presa pelo crime, que aconteceu em um apartamento em Affoltern, segundo o site “The Local”. Já de acordo com o site “20 Minuten”, a mulher confessou ter feito diversos disparos contra Luis, segundo afirmou o promotor Matthias Stammbach. Uma violenta discussão foi ouvida no local antes dos disparos.
Segundo Mônica, o Consulado-Geral do Brasil em Zurique exigiu o endereço, nome e contatos da mãe do filho de Vagner, de dois anos. Segundo ela, o consulado afirmou que caso seja constatado que o lutador era casado na Suíça, pelas leis do país, a mulher é quem tem o direito de escolher onde Vagner Luis Cardoso será enterrado. Ele era pai de uma menina brasileira, de 14 anos, e de um menino suíço, de 2.
Ainda de acordo com Mônica, o lutador não era casado quando morreu e um amigo de Vagner Luis Cardoso, na Suíça, Eduardo de Morais, teria entrado em contato com o consulado apresentando estas informações. Mas para conseguir resolver as questões do encaminhamento do corpo ao Brasil, foi exigida uma procuração da família, escrita em alemão.
“Tem um amigo dele lá querendo procuração porque sem isso o consulado não dá nenhuma informação. Está caminhando, o corpo foi liberado, mas ele vai ficar quantos dias lá esperando a boa vontade do consulado? É muito ineficiente. O Consulado da Suíça fecha às 11h30, não dá tempo pra minha tia chegar aí (Rio)”, desabafou Mônica, que falou ao telefone, de Barra do Piraí, onde vive a família do lutador.
Segundo Mônica, a mãe Cristina de Fátima Cardoso irá ao consulado na manhã desta quinta-feira (22) para entregar a procuração que permite que o amigo Eduardo de Morais tome as providências legais para a transferência do corpo de Vagner Luis ao Brasil.
Em nota, o Itamaraty informou que o Consulado-Geral do Brasil em Zurique está acompanhando as investigações da polícia suíça e que está prestando todo o apoio à família de Vagner. Contudo, de acordo com o Itamaraty, as despesas para embalsamento e transporte do corpo para o Brasil devem correr por conta da família.
Família descobriu morte pela internet
Parentes do lutador tomaram conhecimento do óbito por meio de mensagens publicadas por amigos na página pessoal do Facebook do atleta. De acordo com a mãe de Vagner, quem viu as primeiras mensagens de pêsames foi a prima do lutador.
Vagner tinha 34 anos e nasceu no distrito de Dorândia, em Barra do Piraí, no sul do estado do Rio de Janeiro. Antes de se mudar para a Suíça, em 2001, chegou a passar três anos na Alemanha, onde, segundo a família, trabalhou como modelo. Chegou, inclusive, a gravar um comercial para a TV alemã.
Já em Zurique, passou a trabalhar como segurança de um cassino, além de lutar kickboxing. Em janeiro de 2012, participou do esquema de segurança do jogador de futebol argentino Lionel Messi, durante a cerimônia de entrega do troféu Bola de Ouro. A premiação é uma iniciativa da Fifa, em conjunto com a revista “France Football”.
O corpo de Luis Vagner foi liberado na manhã desta quarta-feira (21), segundo informou a prima do rapaz, Mônica Andrea Barboza, ao G1. Entretanto, a família ainda não conseguiu resolver a transferência do corpo para o Brasil por questões burocráticas.
Eduardo de Morais, que treinava com o lutador na academia Frota Team, disse conhecer, de vista, a autora dos disparos. “Nunca troquei uma palavra com ela”.
A polícia local informou que uma mulher suíça de 31 anos foi presa pelo crime, que aconteceu em um apartamento em Affoltern, segundo o site “The Local”. Já de acordo com o site “20 Minuten”, a mulher confessou ter feito diversos disparos contra Luis, segundo afirmou o promotor Matthias Stammbach. Uma violenta discussão foi ouvida no local antes dos disparos.
Segundo Mônica, o Consulado-Geral do Brasil em Zurique exigiu o endereço, nome e contatos da mãe do filho de Vagner, de dois anos. Segundo ela, o consulado afirmou que caso seja constatado que o lutador era casado na Suíça, pelas leis do país, a mulher é quem tem o direito de escolher onde Vagner Luis Cardoso será enterrado. Ele era pai de uma menina brasileira, de 14 anos, e de um menino suíço, de 2.
Ainda de acordo com Mônica, o lutador não era casado quando morreu e um amigo de Vagner Luis Cardoso, na Suíça, Eduardo de Morais, teria entrado em contato com o consulado apresentando estas informações. Mas para conseguir resolver as questões do encaminhamento do corpo ao Brasil, foi exigida uma procuração da família, escrita em alemão.
“Tem um amigo dele lá querendo procuração porque sem isso o consulado não dá nenhuma informação. Está caminhando, o corpo foi liberado, mas ele vai ficar quantos dias lá esperando a boa vontade do consulado? É muito ineficiente. O Consulado da Suíça fecha às 11h30, não dá tempo pra minha tia chegar aí (Rio)”, desabafou Mônica, que falou ao telefone, de Barra do Piraí, onde vive a família do lutador.
Segundo Mônica, a mãe Cristina de Fátima Cardoso irá ao consulado na manhã desta quinta-feira (22) para entregar a procuração que permite que o amigo Eduardo de Morais tome as providências legais para a transferência do corpo de Vagner Luis ao Brasil.
Em nota, o Itamaraty informou que o Consulado-Geral do Brasil em Zurique está acompanhando as investigações da polícia suíça e que está prestando todo o apoio à família de Vagner. Contudo, de acordo com o Itamaraty, as despesas para embalsamento e transporte do corpo para o Brasil devem correr por conta da família.
Família descobriu morte pela internet
Parentes do lutador tomaram conhecimento do óbito por meio de mensagens publicadas por amigos na página pessoal do Facebook do atleta. De acordo com a mãe de Vagner, quem viu as primeiras mensagens de pêsames foi a prima do lutador.
Vagner tinha 34 anos e nasceu no distrito de Dorândia, em Barra do Piraí, no sul do estado do Rio de Janeiro. Antes de se mudar para a Suíça, em 2001, chegou a passar três anos na Alemanha, onde, segundo a família, trabalhou como modelo. Chegou, inclusive, a gravar um comercial para a TV alemã.
Já em Zurique, passou a trabalhar como segurança de um cassino, além de lutar kickboxing. Em janeiro de 2012, participou do esquema de segurança do jogador de futebol argentino Lionel Messi, durante a cerimônia de entrega do troféu Bola de Ouro. A premiação é uma iniciativa da Fifa, em conjunto com a revista “France Football”.
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