Cerca de mil 5 mulheres se reúnem na manhã desta segunda-feira (18), segundo informações da CET-Rio, para uma marcha na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Em função da caminhada, o trânsito no Centro da cidade está complicado nesta manhã. Por volta das 11h10, o tráfego foi totalmente interditado na Avenida Beira Mar, sentido Centro, para a passagem das manifestantes.
Elas seguem em direção ao Largo da Carioca e, por volta das 11h30, foram interditadas todas as pistas da Avenida Antônio Carlos, no Centro. Segundo a companhia de tráfego, a Rua da Assembleia também será parcialmente fechada para a passagem das manifestantes.
Por volta das 10h10, as pistas das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, que haviam sido interditadas para a passagem das manifestantes, foram liberadas ao tráfego, segundo o Centro de Operações Rio.
As manifestantes saíram do Sambódromo, no Centro, e caminharam até o Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, Zona Sul. Apesar das vias terem sido liberadas, por volta das 10h30 o trânsito ainda era lento no Aterro, sentido Centro, e no elevado da Perimetral. Na Avenida Brasil, o trânsito é intenso na altura de Benfica, na Zona Norte. Por volta das 9h30 o Aterro do Flamengo chegou a ser interditado por alguns minutos, na altura da Avenida Rio Branco, para que os manifestantes chegassem ao MAM.
De acordo com Isabel Freitas, uma das organizadoras da passeata, elas reivindicam a igualdade entre mulheres e homens e a legalização do aborto. "Vamos continuar a nossa marcha pelos direitos da mulher e pela igualdade social. Não podemos aceitar essa discriminação e diferença. Queremos igualdade de salários e cargos. Hoje é um dia especial para nos, num momento em que todos os lideres estão discutindo um futuro melhor para o nosso planeta. E é através disso que vamos passar nossa mensagem", disse.
Com faixas, camisas, bandeiras e carro de som, as mulheres saíram do Sambódromo, no Centro, às 7h30, e seguiram em marcha até o Museu de Arte Moderna (MAM), onde realizaram discursos e realizaram uma batucada.
No clima da Rio+20, as manifestantes usaram garrafas plásticas, vasilhas e baldes como tambores. Com rostos pintados, as mulheres chamaram a atenção de turistas e publico que visita a Cúpula dos Povos.
Representantes de 31 movimentos de mulheres participam da marcha no Rio de Janeiro. Uma delas é a artesã Fátima Souza, que veio do Maranhão reivindicar os direitos das mulheres negras. Ela disse que enfrentou três horas de viagem até o Rio.
"É um marco para nos mulheres. Pedimos o nosso direito se igualdade, mais respeito, principalmente ao povo quilombola, que eu represento. A mulher negra também quer ousei espaço na sociedade. A nossa batalha é grande, difícil, mas não impossível de vencer. A gente quer igualdade social", afirmou Fátima.
Única representante da tribo Xeta na marcha e na Cúpula, Belarmina Paraná contou que luta contra o machismo entre seu povo. Segundo ela, a tribo do Sul do Paraná, com apenas 150 famílias no país é considerada extinta.
"É muito difícil acabar com o machismo entre o meu povo. Os homens não aceitam conversar com as mulheres, não aceitam a nossa opinião", disse.
A Cúpula dos Povos é um evento paralelo à Rio+20, onde organizações da sociedade civil discutem temas relacionados à Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. A organização espera reunir 18 mil pessoas.
Programação
O público esperado para essa edição do evento é quase o dobro do que compareceu à Cúpula dos Povos em 1992, durante a Rio-92. O encontro quer que os temas discutidos na Rio+20 não fiquem só no papel, mas se transformem em práticas sociais. Para saber toda a programação do evento, com os horários das atividades, acesse o link aqui.
A ideia dos organizadores é ir além dos temas que serão debatidos no Riocentro, onde acontece a conferência oficial com representantes de 193 países, e realizar debates de forma independente, e com a possibilidade de assumir tons mais críticos ao que está sendo decidido pelos governos.
Para mais informações sobre o trânsito no Rio, você pode acompanhar as câmeras do G1 e consultar a tabela com as condições das principais vias.
Elas seguem em direção ao Largo da Carioca e, por volta das 11h30, foram interditadas todas as pistas da Avenida Antônio Carlos, no Centro. Segundo a companhia de tráfego, a Rua da Assembleia também será parcialmente fechada para a passagem das manifestantes.
Por volta das 10h10, as pistas das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, que haviam sido interditadas para a passagem das manifestantes, foram liberadas ao tráfego, segundo o Centro de Operações Rio.
As manifestantes saíram do Sambódromo, no Centro, e caminharam até o Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, Zona Sul. Apesar das vias terem sido liberadas, por volta das 10h30 o trânsito ainda era lento no Aterro, sentido Centro, e no elevado da Perimetral. Na Avenida Brasil, o trânsito é intenso na altura de Benfica, na Zona Norte. Por volta das 9h30 o Aterro do Flamengo chegou a ser interditado por alguns minutos, na altura da Avenida Rio Branco, para que os manifestantes chegassem ao MAM.
De acordo com Isabel Freitas, uma das organizadoras da passeata, elas reivindicam a igualdade entre mulheres e homens e a legalização do aborto. "Vamos continuar a nossa marcha pelos direitos da mulher e pela igualdade social. Não podemos aceitar essa discriminação e diferença. Queremos igualdade de salários e cargos. Hoje é um dia especial para nos, num momento em que todos os lideres estão discutindo um futuro melhor para o nosso planeta. E é através disso que vamos passar nossa mensagem", disse.
Com faixas, camisas, bandeiras e carro de som, as mulheres saíram do Sambódromo, no Centro, às 7h30, e seguiram em marcha até o Museu de Arte Moderna (MAM), onde realizaram discursos e realizaram uma batucada.
No clima da Rio+20, as manifestantes usaram garrafas plásticas, vasilhas e baldes como tambores. Com rostos pintados, as mulheres chamaram a atenção de turistas e publico que visita a Cúpula dos Povos.
Representantes de 31 movimentos de mulheres participam da marcha no Rio de Janeiro. Uma delas é a artesã Fátima Souza, que veio do Maranhão reivindicar os direitos das mulheres negras. Ela disse que enfrentou três horas de viagem até o Rio.
"É um marco para nos mulheres. Pedimos o nosso direito se igualdade, mais respeito, principalmente ao povo quilombola, que eu represento. A mulher negra também quer ousei espaço na sociedade. A nossa batalha é grande, difícil, mas não impossível de vencer. A gente quer igualdade social", afirmou Fátima.
Única representante da tribo Xeta na marcha e na Cúpula, Belarmina Paraná contou que luta contra o machismo entre seu povo. Segundo ela, a tribo do Sul do Paraná, com apenas 150 famílias no país é considerada extinta.
"É muito difícil acabar com o machismo entre o meu povo. Os homens não aceitam conversar com as mulheres, não aceitam a nossa opinião", disse.
A Cúpula dos Povos é um evento paralelo à Rio+20, onde organizações da sociedade civil discutem temas relacionados à Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. A organização espera reunir 18 mil pessoas.
Programação
O público esperado para essa edição do evento é quase o dobro do que compareceu à Cúpula dos Povos em 1992, durante a Rio-92. O encontro quer que os temas discutidos na Rio+20 não fiquem só no papel, mas se transformem em práticas sociais. Para saber toda a programação do evento, com os horários das atividades, acesse o link aqui.
A ideia dos organizadores é ir além dos temas que serão debatidos no Riocentro, onde acontece a conferência oficial com representantes de 193 países, e realizar debates de forma independente, e com a possibilidade de assumir tons mais críticos ao que está sendo decidido pelos governos.
Para mais informações sobre o trânsito no Rio, você pode acompanhar as câmeras do G1 e consultar a tabela com as condições das principais vias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário