Um bueiro que soltou fumaça no início da tarde desta quarta-feira (20) assustou pedestres que passavam pela Rua Bulhões de Carvalho, esquina com a Rua Rainha Elisabeth, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. As informações foram confirmadas pelo Centro de Operações da prefeitura da cidade.
De acordo com o Centro de Operações, uma faixa da via está interditada, mas o tráfego flui normalmente na região.
Procurada pelo
G1, a assessoria da Light, empresa responsável pelo fornecimento de energia, informou que uma guimba de cigarro foi jogada na ventilação de uma câmara subterrânea que possui um filtro e causou a fumaça. Técnicos da empresa foram para o local. Ninguém ficou ferido.
Bueiro pegou fogo
Nesta madrugada, um outro
bueiro, dessa vez da Rioluz, pegou fogo na esquina da Avenida Rio Branco com Rua Mayrink Veiga, no Centro. Havia um forte cheiro de gás no local e a área teve que ser isolada. Ninguém ficou ferido.
Só no mês de julho, foram registrados 14 explosões de bueiros. O último foi no dia 18 de julho, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, na
Rua Camuirano. Um homem atingido pela tampa de ferro teve a mão quebrada. Veja o mapa abaixo com as explosões na cidade:
Inspeção de 550 bueiros por dia
Na terça-feira (19), a Prefeitura do Rio e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) fecharam o termo de referência com as especificações técnicas para a contratação de empresa para serviço de
monitoramento independente de bueiros na cidade. A empresa será responsável pela realização de 500 monitoramentos diários de Caixas de Inspeção (CI) e 50 monitoramentos diários de Câmaras Transformadoras (CT). Por mês, deverão ser realizados 10 mil monitoramentos de CI e mil monitoramentos de CT.
Ainda de acordo com a prefeitura, a contratação da empresa será feita em caráter emergencial, por seis meses. A iniciativa faz parte do acordo de cooperação técnica firmado entre a prefeitura, o governo, o Ministério Público e Crea-RJ.
A reunião teve a participação do secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio, o procurador do município, Ricardo Limongi, o presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro, e o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do Crea-RJ, Luiz Antônio Cosenza.
O monitoramento de risco deverá ser feito com detectores de gás (explosímetros), com leitura direta, para verificar a presença de gases inflamáveis e explosivos. Nos casos onde for comprovada a presença de gás na faixa de explosividade, a empresa deverá informar imediatamente o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, as empresas concessionárias e respectivas agências reguladoras, o Crea-RJ e o Ministério Público.